Sindicato dos médicos pede explicações ao Ministério sobre concursos face às “indefinições” no SNS

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) pediu explicações ao Ministério da Saúde sobre como vão decorrer os próximos concursos para a colocação de recém-especialistas, alegando as “indefinições” que se verificam em várias entidades do Serviço Nacional de Saúde.

© Facebook do Sindicato Independente dos Médicos

Em comunicado hoje divulgado, o SIM adianta que enviou uma carta ao Ministério da Saúde sobre a abertura de concursos para a categoria de assistente, “dada a inexistência de informação da tutela sobre esta matéria”.

Tendo em conta que a homologação das classificações finais do internato médico deverá ocorrer nos próximos dias, o sindicato pretende que a ministra Ana Paula Martins esclareça “qual é a entidade que fará a abertura de concursos de Medicina Geral e Familiar e de Saúde Pública” e se estes concursos serão de âmbito nacional.

Além disso, pretende saber se todas as carências identificadas de médicos desta área serão colocadas a concurso e como se vai proceder à contratação para a área hospitalar.

“As alterações legislativas e organizacionais, com múltiplas indefinições, quer na direção executiva do SNS, quer nas Administrações Regionais de Saúde, ou ainda na Administração Central do Sistema de Saúde, levam à existência de muitas interrogações sobre os próximos concursos”, salienta o SIM.

O sindicato refere também que alertou o ministério para a necessidade de se prepararem os processos “com a máxima celeridade, para que os concursos para assistentes sejam lançados o mais rapidamente possível, em cumprimento da lei, que determina a sua realização no prazo de 30 dias” após a homologação das classificações.

“O SIM alertou ainda a ministra da Saúde para o facto de, face à ausência de qualquer comunicação pública oficial, vários médicos estarem já ativamente a ponderar o seu futuro fora do Serviço Nacional de Saúde”, adianta o comunicado.

Últimas do País

A Câmara de Tavira, no distrito de Faro, vai instalar um sistema de videovigilância para reforçar a segurança pública na zona histórica da cidade, um meio auxiliar para a prevenção e combate à criminalidade, foi hoje anunciado.
O Ministro da Presidência, António Leitão Amaro, nomeou António de Carvalho Capela, de 32 anos, para o cargo de adjunto político principal, uma função inédita na atual estrutura governativa. A informação foi avançada esta sexta-feira pelo Correio da Manhã (CM).
A PSP registou no primeiro semestre deste ano 2521 furtos a casas, menos 103 do que em igual período de 2024, tendo ainda realizado 66 detenções, anunciou hoje a força de segurança.
A Fenprof estima que haja cerca de 93 mil alunos sem professores, segundo uma conta feita hoje aos pedidos das escolas, alertando que os docentes ainda disponíveis para ocupar as vagas podem não ser os procurados pelas escolas.
Um grupo de cidadãos voltou a levar ao Parlamento português o pedido para que a licença parental seja alargada para seis meses e paga a 100% do salário. A iniciativa surge após várias discussões públicas sobre a necessidade de apoiar os pais e mães nos primeiros meses de vida dos filhos, garantindo igualdade de oportunidades e tempo de qualidade com os recém-nascidos.
A PSP registou no primeiro semestre deste ano 2521 furtos a casas, menos 103 do que em igual período de 2024, tendo ainda realizado 66 detenções, anunciou hoje a força de segurança.
“Se o meu avô fosse vivo e visse o estado em que está Almada… morria de desgosto”. Foi desta forma que uma comerciante de Almada começou por dar o seu testemunho ao Folha Nacional.
O homem que matou a ex-namorada com dois tiros de caçadeira em julho de 2024 na loja onde ela trabalhava, no Porto, foi hoje condenado a 22 anos e seis meses de prisão.
A Associação Nacional de Oficiais da Guarda (ANOG) pediu hoje uma reunião à ministra da Administração Interna, considerando que é "muito urgente" resolver o problema do cálculo da pensão de reforma dos militares da GNR.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) afirmou hoje, em audição parlamentar, que o ano letivo começou com 6.000 alunos do 1.º Ciclo sem professor, que provavelmente vão ser distribuídos por outras turmas.