“Em 2023, o mercado das propriedades comerciais continuou a evidenciar uma dinâmica de crescimento dos preços de transação”, refere o INE, assinalando que a subida de 1,3 pontos percentuais face ao valor em 2022 reflete a “taxa de variação média anual mais elevada da última década”.
Esta subida homóloga do IPPCom levou a que em 2023 se observasse uma redução da diferença entre a taxa deste índice e a do Índice de Preços da Habitação (IPHab) – com esta segunda a avançar 8,2%, o que reflete uma desaceleração face ao ano anterior.
“Em 2023, o mercado residencial […] continuou a apresentar um ritmo de crescimento anual dos preços superior ao registado nas propriedades comerciais, 8,2% e 5,5%, respetivamente”, refere o INE, notando que a desaceleração dos preços dos imóveis residenciais (-4,4 p.p.), “associada ao aumento do ritmo de crescimento dos preços das propriedades comerciais, conduziu ao menor diferencial das taxas de variação entre os dois indicadores desde 2015”.
Assim, no ano passado, essa diferença fixou-se em 2,7 p.p. (contra 8,4 p.p. em 2022).