Feira do Livro de Lisboa terá superado um milhão de visitantes e aumentado vendas

Mais de um milhão de visitantes e um resultado de vendas superior ao de 2023 é o que se calcula que a Feira do Livro de Lisboa tenha alcançado este ano, segundo os dados preliminares divulgados hoje pela organização.

© Folha Nacional

“Há uma enorme probabilidade de termos superado o objetivo de um milhão de visitantes, o que comprova mais uma vez que a feira cumpre o seu papel de promover os índices de leitura e de literacia”, disse à Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que organiza a Feira do Livro de Lisboa.

Segundo Pedro Sobral, em termos de vendas, os objetivos também parecem ter ultrapassado as expectativas, com “a maioria dos associados” a dizer que a feira, que decorreu entre os dias 29 de maio e 16 de junho, “correu melhor do que no ano passado”.

Daquilo que foi dado a observar, além do aumento do número de visitantes, havia “muito mais gente com livros”, acrescentou, especificando que um dado que pode já ser avançado é que “71% dos visitantes que visitaram a feira do livro, foi para comprar”.

“Antigamente, a maioria das pessoas ia à feira para passear e, já agora, aproveitavam e compravam qualquer coisa. Agora não, agora as pessoas já começam a ir, cada vez mais, com o objetivo de comprar”, sublinhou.

Agora, se as pessoas estão a ler mais, é uma incógnita que permanece – porque “uma coisa é comprar livros, outra coisa é ler” -, mas que será desvendada em setembro, quando for apresentado um estudo sobre essa matéria, na segunda edição do Book 2.0, adiantou o responsável.

Este evento, organizado pela APEL com o objetivo de discutir o futuro dos livros em Portugal e na Europa, que teve a sua primeira edição no ano passado, vai decorrer nos dias 05 e 06 de setembro, na Fundação Oriente, em Lisboa, em complementaridade com a Festa do Livro de Belém, e com o alto patrocínio da Presidência da República.

“O mais relevante é que vamos apresentar um estudo sobre os hábitos de compra de livros, complementado com um estudo sobre os hábitos e índices de leitura”, afirmou Pedro Sobral, confessando-se “ansioso para ver os resultados” e perceber se efetivamente os portugueses estão a ler mais.

O mercado continua a crescer, isso é um facto, o que leva a crer que as pessoas compram mais livros, mas só o estudo irá dizer em que é que isso se traduz, acrescentou.

O presidente da APEL adiantou ainda que durante esta segunda edição do Book 2.0 será também apresentado o resultado de um “estudo sobre a pegada de carbono do setor editorial e livreiro, que saiu da primeira edição”.

Últimas de Economia

A produção de seguro direto foi de 4.200 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 18,4% do que no mesmo período de 2024, disse hoje o regulador dos seguros.
As certidões de não dívida que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) começou a emitir este mês têm um novo prazo de validade, de quatro meses.
A Agência Internacional da Energia reviu em baixa ligeira as previsões de crescimento da procura de petróleo em 2025, para o que será o menor aumento desde 2009, com exceção do ano excecional da covid em 2020, foi hoje anunciado.
A produção de energia renovável pela EDP Renováveis (EDPR) aumentou 12% no primeiro semestre, comparando com o mesmo período de 2024, anunciou hoje a empresa.
A taxa de inflação homóloga em junho foi de 2,4%, mais 0,1 pontos percentuais que em maio, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Cerca de 62% da dívida que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já não consegue reaver foi gerada pelo grupo de 21.500 grandes devedores, revelam dados do Ministério das Finanças.
O Conselho da União Europeia (UE) aprovou hoje o acordo de pescas com o Canadá que duplica para 495 toneladas a quota de bacalhau de Portugal numa divisão da NAFO, reaberta em 2024 após 32 anos de encerramento.
Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) devem hoje dar aval a que Portugal invista mais em defesa sem correr o risco de ter procedimento por défice excessivo, aprovando a ativação da cláusula de escape nacional.
A Euribor desceu hoje em todos os prazos em relação a sexta-feira, e a seis meses recuou para um novo mínimo desde 13 de outubro de 2022.
O Presidente dos Estados Unidos Donald Trump ameaçou impor uma tarifa adicional de 10% a qualquer país que se alinhe com as políticas do bloco BRICS, que descreveu como sendo contra Washington.