Manu Chao, Eskorzo, Marcelo D2 e Eu.Clides no Festival do Maio em julho no Seixal

O cantor francês Manu Chao, a banda espanhola Eskorzo, o ‘rapper’ brasileiro Marcelo D2 e músico português Eu.Clides compõem o cartaz do 5.º Festival do Maio, marcado para julho no Seixal, para relembrar que a cantiga é uma arma.

© D.R.

Num comunicado hoje divulgado, a Câmara Municipal do Seixal, que organiza o festival, defende que “as artes, sobretudo a música, têm um papel fundamental no esclarecimento e mobilização dos cidadãos e na persecução de ideais que conduzam a sociedades mais solidárias, mais evoluídas e mais justas”.

“Numa altura em que assistimos ao avanço dos populismos e das derivas autoritárias um pouco por todo o mundo, e em que a ordem do dia é desinformar – sobretudo através da disseminação de notícias falsas – torna-se urgente intervir, informar e acordar consciências; como dizia o [músico] Zeca [Afonso]: ‘o que faz falta é avisar a malta’”, lê-se no comunicado.

Sob este mote, e “dando continuidade a um legado de resistência e luta que é marca identitária das gentes e da história do concelho”, a 5.ª edição do Festival do Maio acontece nos dias 19 e 20 de julho no Parque Urbano do Seixal.

No primeiro dia, 19 de julho, Manu Chao, “a voz de todos os que não têm voz”, apresenta um espetáculo integralmente acústico, no qual “promete revisitar todos os grandes êxitos da sua longa carreira e apresentar novas canções”.

Já os Eskorzo, “lendária banda de Granada, que criou uma sonoridade única baseada em estilos tão diversos como o rock, o ska, o reggae, o funk, e os ritmos africanos e latinos”, deverão aproveitar o concerto para apresentar ao vivo o oitavo álbum, “Historias de amor y otras mierdas”, editado no ano passado e no qual “continuam a experimentar e a refrescar a sua sonoridade e a escrever abertamente sobre questões sociais e políticas”.

No segundo dia, Marcelo D2 leva ao Festival do Maio as suas “letras interventivas que abordam assuntos como a discriminação social, a liberdade de expressão ou a repressão policial”, e Eu.Clides irá mostrar porque é “uma das maiores revelações da música portuguesa atual”.

Nos dois dias do festival, entre as atuações, serão mostrados vídeo poemas gravador por artistas de várias áreas, como cantores atores e escritores.

O Festival do Maio tem entrada gratuita, limitada à lotação do recinto.

Últimas de Cultura

A canção “Deslocado”, interpretada pelos NAPA, venceu hoje o 58.º Festival da Canção e, por isso, irá representar Portugal no 68.º Festival Eurovisão da Canção, em maio na Suíça.
Nove espetáculos e 25 apresentações integram o programa do Festival de Teatro de Pombal, que este ano se estende pela primeira vez a todas as 13 freguesias daquele concelho do distrito de Leiria, de 07 a 27 de março.
O coordenador científico do Centro de Investigação sobre as Artes do Circo (RISCO), Rui Leitão, alertou que o património circense português está em risco por falta de um espaço digno para armazenamento e conservação de documentos históricos.
A Companhia Nacional de Bailado (CNB) estreia na quinta-feira, no Teatro Camões, em Lisboa, o bailado 'Stravinsky Violin Concerto', do coreógrafo George Balanchine (1904-1983), inserido num programa com peças de William Forsythe e Andrew McNicol.
O Festival de Cannes escolheu um dos rostos mais conhecidos do cinema francês, a atriz Juliette Binoche, para presidir ao júri da sua 78.ª edição, de 13 a 24 de maio.
A relevância das artes e indústrias gráficas, bem como a história ligada ao movimento associativo daqueles profissionais, são o mote para duas exposições na Universidade de Coimbra (UC) que serão inauguradas na segunda-feira.
O Centro de Ciência Viva do Museu do Côa lançou um desafio aos alunos do 1.º ciclo do Vale do Côa que, desde 2022, os leva numa viagem no tempo, desde o Paleolítico Superior até à atualidade.
Um novo serviço das bibliotecas públicas permite aceder gratuitamente através de uma plataforma a livros digitais e audiolivros em todo o país, numa iniciativa da Direção-Geral do Livro.
O museu do Louvre, em Paris, será alvo de uma grande remodelação, que inclui a mudança da icónica obra “Mona Lisa” para uma nova sala, com bilhete próprio de acesso, anunciou o presidente francês.
Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível na internet.