Tim Walz será candidato democrata a vice-presidente, segundo os media dos EUA

O governador do estado norte-americano do Minnesota, Tim Walz, é o candidato do Partido Democrata a vice-presidente escolhido por Kamala Harris, que encabeçará a candidatura, noticia a imprensa norte-americana.

© mn.gov

A notícia é avançada pela agência de notícias AP, citando três fontes próximas da candidatura, e também pela cadeia televisiva CNN, entre outros meios.

Walz era um de três políticos democratas nos quais Kamala Harris tinha focado a sua busca por um parceiro de candidatura, sendo os outros o governador da Pensilvânia Josh Shapiro e o senador do Arizona Mark Kelly.

Segundo a AP, Walz será apresentado já hoje num comício na Pensilvânia, iniciando com Kamala Harris um périplo por sete estados-chave das eleições presidenciais norte-americanas, agendadas para 05 de novembro.

O Partido Democrata já nomeou oficialmente Kamala Harris como candidata a suceder a Joe Biden nas eleições presidenciais, onde irá enfrentar o republicano Donald Trump.

Harris, filha de pai jamaicano e de mãe indiana, torna-se assim a primeira mulher negra a ser nomeada como candidata presidencial por um dos dois partidos que têm dominado a política dos Estados Unidos da América (EUA) desde a fundação do país em 1776.

A oficialização da nomeação como candidata democrata aconteceu na segunda-feira à noite, após a divulgação por parte do partido dos votos dos delegados que haviam sido eleitos nas primárias em todos os estados do país.

Após uma votação ‘online’ que decorreu durante cinco dias e terminou na sexta-feira, Harris obteve quase 4.600 votos que, de acordo com o partido, representam 99% dos delegados participantes.

A opção virtual deste ano deveu-se ao prazo imposto pelo estado do Ohio para colocar o nome do candidato democrata nos boletins de voto, 07 de agosto, sendo que a convenção só vai arrancar a 19 deste mês.

Esta “chamada virtual” já estava prevista para Joe Biden, não se devendo às circunstâncias inéditas da nomeação de Harris, após a desistência do atual Presidente da corrida presidencial.

De acordo com fontes de campanha, Harris estava à espera da oficialização da nomeação para divulgar o nome do candidato a vice-presidente e iniciar um périplo pelos sete estados-chave para as eleições de novembro: Filadélfia (Pensilvânia) e continuará em Eau Claire (Wisconsin), Detroit (Michigan), Durham (Carolina do Norte), Savannah (Geórgia), Phoenix (Arizona) e Las Vegas (Nevada).

Esta maratona de comícios e encontros com eleitores vai focar-se na zona tradicionalmente mais favorável para o Partido Republicano, no centro-oeste e nos estados do sul.

Durante a convenção em Chicago, que decorrerá de 19 a 22 de agosto, haverá uma chamada cerimoniosa para assinalar a nomeação, emulando o estilo festivo de nomeações anteriores.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, abandonou, em 21 de julho, a sua candidatura a um segundo mandato, passando o testemunho à vice-presidente, depois de ter cedido à pressão de vários membros e doadores do seu partido que lhe pediram a retirada após o seu desastroso desempenho no debate eleitoral com o candidato republicano Donald Trump, em 27 de junho.

Normalmente, o processo de seleção para um candidato a vice-presidente demora vários meses, mas só passaram duas semanas desde que Biden desistiu da corrida e Harris se tornou a provável candidata.

Com o abandono do Presidente dos EUA, Joe Biden, à reeleição e o apoio maioritário do Partido Democrata a Harris, a atual vice-presidente conseguiu reduzir significativamente a vantagem nas sondagens que o republicano Donald Trump tinha na maioria dos estados decisivos.

O anúncio surgiu depois de a campanha ter dito anteriormente que tinha angariado 310 milhões de dólares no mês passado, ultrapassando em muito Donald Trump, cuja campanha e vários comités disseram ter angariado 138,7 milhões de dólares em julho.

Últimas de Política Internacional

O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, prometeu hoje nomear um Governo "na próxima semana", indicando que continua a reunir-se com os partidos políticos e grupos parlamentares desde a sua chegada ao cargo no Matignon.
O candidato presidencial republicano, Donald Trump, classificou na terça-feira a vice-presidente e a sua adversária democrata, Kamala Harris, de “marxista” e acusou-a de não ter planos económicos próprios, copiando políticas do atual Presidente, Joe Biden.

O Governo alemão decidiu tomar medidas e anunciou que vai retomar o controlo de todas as suas fronteiras, confirmou uma fonte do governo à agência Reuters. A decisão das autoridades, de apertar as restrições à imigração ilegal e aos pedidos de asilo, ocorreu após um ataque terrorista, em Solingen, na Alemanha. O autor do ataque […]

Um grupo de 45 Estados-membros das Nações Unidas, entre os quais Portugal, instaram hoje a Venezuela a “pôr fim à onda de repressão contra opositores políticos e manifestantes”, durante uma sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O debate entre Kamala Harris e Donald Trump, marcado para 10 de setembro em Filadélfia, no estado crítico da Pensilvânia, vai focar-se nos temas da economia, imigração e aborto e terá consequências no estado da corrida.
O antigo primeiro-ministro italiano Mario Draghi defendeu hoje, no seu aguardado relatório, uma emissão regular de dívida comum na União Europeia (UE), como aconteceu na covid-19, e um investimento maciço em defesa, propondo uma nova estratégia industrial comunitária.
O ex-candidato presidencial da oposição na Venezuela, Edmundo González Urrutia, afirmou hoje que a sua saída do país rumo ao asilo em Espanha "esteve rodeada de episódios, pressões, coações e ameaças".
O avião da Força Aérea Espanhola que transportou o candidato da oposição às eleições presidenciais da Venezuela Edmundo González Urrutia aterrou na Base Aérea de Torrejón de Ardoz, em Madrid, por volta das 16:00 (hora local).
A Espanha concederá "naturalmente" o asilo político ao candidato da oposição às eleições presidenciais da Venezuela Edmundo González Urrutia, afirmou hoje o chefe da diplomacia de Madrid, José Manuel Albares, à televisão espanhola.
O lusodescendente Paulo Pinto, membro ativo da Alternativa para a Alemanha (AfD, direita radical alemã) em Euskirchen, defende que os partidos tradicionais devem ouvir os eleitores e abandonar o discurso sobre o “cordão sanitário”.