Dos Investimentos Financeiros à Higiene Pública, muito falta na Cidade de Coimbra…

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Há muito que a esta urbe, simbolicamente lhe foi dado o nome da Terra da Saudade, assente na sua etimologia de cidade dos estudantes, dos amores trágicos e das amizades eternas. Alicerçada numa via de comunicação fluvial que satisfazia, quer as populações a norte do Distrito, quer a sul do mesmo, Coimbra é uma cidade com cerca de 9 séculos de história, detentora de uma universidade que é das mais antigas de toda a Europa, em tempos considerada a 3.ª maior cidade do país, viu-se dissipar toda esta importância, fruto das “más escolhas estratégicas” feitas com o calcorrear dos tempos.

Atualmente este “estaleiro a céu aberto” do “Metromondego”, vive incessantemente vergado aos acólitos do “colarinho branco” e aos poderes por si detidos, originando um atraso empresarial, comercial e tecnológico ao longo dos últimos 40 anos.

Não é de agora, que esta cidade é demasiadamente desconsiderada e esquecida. Não estamos só a falar do completo abandono empresarial e comercial da Baixa da Cidade, ou da falta de segurança da mesma, ou do desinvestimento do Governo Central no que ao Polo da Justiça diz respeito, ou da Nova Maternidade prometida pelo anterior governo socialista, ou da ida de empresas multinacionais para Distritos Limítrofes, quando se poderiam ter ancorado cá.

Nos dias de hoje é visível, o completo relaxe e desleixo a que este espaço urbano está votado, no que à limpeza e higiene diz respeito. A urbanidade deve imperar, mas há limites para o razoável. Nas últimas semanas foram visíveis em diversos locais da nossa, que também é vossa cidade, múltiplos monos, objetos deteriorados na via pública, ratos e ratazanas à vista de todos quantos quiseram ter os olhos bem abertos. As obras existentes e a recorrente falta de limpeza em certos locais, acaba por ser um atentado à Saúde Pública de todos quantos cá vivem e de todos quantos nos procuram e visitam turisticamente.

Ó, cidade bela e harmoniosa, que tuas ruas viste carregadas de gentes e pregões… hoje não passas duma triste imagem do passado onde, o “Flautista de Hamelin” terá de fazer o seu trabalho e encantar os Ratos e Ratazanas existentes… “E esta hein!!!

 

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