Israel tem a obrigação de resgatar reféns em Gaza

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que Israel tem a obrigação de trazer de volta os seus reféns, ao assinalar o primeiro aniversário do ataque do grupo extremista palestiniano Hamas em solo israelita.

© Facebook Israel Reports

“Neste dia, (…) recordamos os nossos mortos, os nossos reféns, aqueles que somos obrigados a trazer para casa, e os nossos heróis que tombaram em defesa da pátria e do país”, disse Netanyahu em Jerusalém, segundo a agência francesa AFP.

O Hamas e outras fações extremistas palestinianas atacaram o sul de Israel em 07 de outubro de 2023, numa ação sem precedentes que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns que foram levados para Gaza, incluindo alguns mortos, segundo Israel.

No mesmo dia, Netanyahu declarou guerra ao Hamas, que prometeu aniquilar, e Israel iniciou uma ofensiva na Faixa de Gaza que, desde então, provocou cerca de 42.000 mortos, segundo o governo do enclave controlado pelo grupo islamita desde 2007.

Também mais de 740 palestinianos foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, sob ocupação israelita.

Um ano depois, Israel diz que 97 pessoas ainda se encontram em cativeiro, incluindo 63 que se presume estarem vivas e 34 declaradas mortas pelo exército israelita ou pelo Fórum das Famílias Reféns.

No final de novembro de 2023, 117 pessoas, na maioria mulheres, crianças e trabalhadores estrangeiros, recuperaram a liberdade, durante a única trégua do conflito, que durou uma semana.

“Sofremos um terrível massacre há um ano e erguemo-nos como leões, como um povo”, disse Netanyahu durante a cerimónia, ao lado do presidente da Câmara de Jerusalém, Moshe Lion.

A cerimónia decorreu num memorial em homenagem aos 87 habitantes de Jerusalém mortos durante os ataques, de acordo com um comunicado divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro citado pela agência espanhola Europa Press.

Últimas de Política Internacional

O Parlamento Europeu (PE) adotou hoje legislação que facilita a retirada do direito de viajar sem visto para a União Europeia (UE) a partir de países que apresentem riscos de segurança ou violem os direitos humanos.
A Comissão Europeia disse hoje apoiar o plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para acabar com o conflito em Gaza, quando se assinalam dois anos da guerra e negociações indiretas estão previstas no Egito entre Israel e o Hamas.
O primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, apresentou hoje a sua demissão ao Presidente, Emmanuel Macron, que a aceitou, anunciou o Palácio do Eliseu num comunicado, mergulhando a França num novo impasse político.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai encontrar-se com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ao início da tarde, em Copenhaga, na Dinamarca, para uma reunião bilateral.
A presidente da Comissão Europeia saudou hoje o plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para terminar com a guerra em Gaza e que já tem aval israelita, indicando que a União Europeia (UE) “está pronta para contribuir”.
O partido pró-europeu PAS, da Presidente Maia Sandu, venceu as eleições legislativas na Moldova com mais de 50% dos votos, e deverá manter a maioria absoluta no Parlamento, segundo resultados oficiais após a contagem de 99,52% dos votos.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, questionou hoje a utilidade das Nações Unidas, acusando a organização de não o ter ajudado nos esforços para resolver os conflitos no mundo, e criticou o reconhecimento da Palestina.
Os Estados Unidos impuseram hoje a Lei Magnitsky à mulher do juiz brasileiro Alexandre de Moraes e ainda à empresa da qual Viviane Barci e os filhos são sócios.
A NATO vai reforçar a vigilância e segurança no flanco leste da Aliança Atlântica, depois do incidente em que drones russos entraram no espaço aéreo da Polónia, anunciou hoje a organização.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, homenageou hoje, numa cerimónia solene no Pentágono, as vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque e Washington, que causaram cerca de 3.000 mortos.