É uma revisão em baixa de 0,1 pontos percentuais para o crescimento deste ano e de 0,3 pontos para 2025, face à atualização das projeções feita em julho.
“Na área do euro, o crescimento parece ter atingido o seu ponto mais baixo em 2023”, nota o FMI, sendo que o “crescimento do PIB deverá aumentar para uns modestos 0,8% em 2024, como resultado de um melhor desempenho das exportações, em particular de bens”.
Já para 2025, “prevê-se que o crescimento aumente ainda mais para 1,2%, ajudado por uma procura interna mais forte”, indica a organização.
“Espera-se que o aumento dos salários reais impulsione o consumo e que uma flexibilização gradual da política monetária apoie o investimento”, acrescenta o FMI, enquanto, por outro lado, “a fraqueza persistente na indústria transformadora pese sobre o crescimento de países como a Alemanha e a Itália”.
Segundo as previsões do FMI, o PIB da Alemanha deve ter um crescimento nulo (0,0%) este ano, acelerando para 0,8% em 2025.
Já a economia italiana deve crescer 0,7% este ano e 0,8% no próximo.
Os casos são, no entanto, diferentes já que “se espera que a procura interna de Itália beneficie do Plano Nacional de Recuperação e Resiliência financiado pela União Europeia”, enquanto a “Alemanha está a enfrentar a pressão da consolidação orçamental e um declínio acentuado nos preços imobiliários”.
No que diz respeito à inflação, o FMI estima que desacelere para 2,4% este ano, na zona euro, e para 2% em 2025, já em linha com a meta de médio prazo do Banco Central Europeu.