Bombeiros vão a Bruxelas graças ao CHEGA

O partido liderado por André Ventura e representado no Parlamento Europeu pelos eurodeputados António Tânger Corrêa e Tiago Moreira de Sá vai ainda avançar com um suplemento de risco, proposta incluída numa das suas primeiras alterações orçamentais.

© Folha Nacional

O CHEGA convidou um grupo de 20 dirigentes de sindicatos e associações representativas de bombeiros e profissionais da Proteção Civil para ir ao Parlamento Europeu, entre 4 e 6 de dezembro, avança esta terça-feira o Diário de Notícias (DN). Em cima da mesa, estão em destaque temas relacionados com o combate aos incêndios e a reivindicação de um subsídio de risco “mais justo”.

O partido liderado por André Ventura propõe um suplemento “pelo ónus específico da prestação de trabalho, risco e disponibilidade permanentes” dos bombeiros profissionais municipais e dos bombeiros sapadores, composto por um suplemento remuneratório mensal, com uma componente variável fixada sobre a remuneração base e por uma componente fixa, em termos a regulamentar.

Isto significa que caso a proposta seja aprovada, os bombeiros profissionais da Administração Local deverão receber um suplemento remuneratório com um valor fixo de 50 euros e por uma componente variável que corresponda a 17,5% da sua remuneração-base. Ou seja, acima dos 7,08 euros agora pagos aos sapadores, que o CHEGA defende ser “muito pouco para quem, atuando sobretudo nas ocorrências urbanas, está sujeito a riscos significativos, tanto ou mais do que os enfrentados pelos bombeiros que combatem incêndios rurais”.

A visita ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, junta representantes do Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores, da Liga dos Bombeiros Portugueses, do Sindicato Nacional de Proteção Civil e do Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil, sendo organizada pelo eurodeputado Tiago Moreira de Sá e contando com a presença de cinco deputados do partido.

Note-se que o prazo para os partidos apresentarem propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 termina a 15 de novembro, seguindo-se votações na especialidade, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, antes da votação final global, a 29 de novembro.

Últimas de Política Nacional

O Parlamento aprovou hoje, na especialidade, um diploma de combate à lavagem de dinheiro através de criptoativos, para prevenir atividades ilícitas neste setor a partir de 01 de julho de 2026.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, rejeitou hoje que tenha pedido favores ao antigo ministro do Ambiente, Matos Fernandes, referindo que apenas 'recomendou o perfil' de uma pessoa para desempenhar determinadas funções.
O candidato presidencial André Ventura considerou que o seu adversário Henrique Gouveia e Melo tem “todos os amigos” de José Sócrates consigo, desafiando-o a esclarecer o envolvimento de pessoas ligadas ao antigo primeiro-ministro na sua candidatura.
Afonso Camões apresentou esta terça-feira a demissão do cargo de mandatário distrital da candidatura de Henrique Gouveia e Melo, justificando a decisão com a necessidade de evitar “embaraços” ao ex-chefe da Marinha na corrida a Belém.
Portugal arrecadou 5,9 mil milhões de euros em impostos ambientais em 2024, alcançando o valor mais elevado de sempre e um crescimento de 4,2% face a 2023.
A sondagem ICS/ISCTE mostra Ventura a liderar nos atributos “líder forte” (22%) e “preocupação com as pessoas” (19%), superando os restantes candidatos.
Todos os autarcas do PSD que integraram o executivo da Junta de Freguesia de Fátima no mandato de 2017-2021 foram constituídos arguidos no âmbito do processo relativo às obras da Casa Mortuária de Fátima, estando acusados do crime de peculato.
O partido CHEGA alertou para os "graves prejuízos" causados pelo vírus da língua azul nas explorações de ovinos no Alentejo e questionou o Governo sobre medidas para travar a doença e apoios aos criadores.
Ribeiro e Castro, antigo líder do CDS e presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, criticou duramente o Governo, afirmando sentir “embaraço” por ter votado AD.
As subvenções vitalícias atribuídas a antigos responsáveis políticos e ex-juízes do Tribunal Constitucional deverão representar um encargo de 10,57 milhões de euros em 2026, valor que traduz uma subida próxima de 19% face aos 8,9 milhões orçamentados para 2025. Trata-se da despesa mais elevada desde 2019.