O CHEGA convidou um grupo de 20 dirigentes de sindicatos e associações representativas de bombeiros e profissionais da Proteção Civil para ir ao Parlamento Europeu, entre 4 e 6 de dezembro, avança esta terça-feira o Diário de Notícias (DN). Em cima da mesa, estão em destaque temas relacionados com o combate aos incêndios e a reivindicação de um subsídio de risco “mais justo”.
O partido liderado por André Ventura propõe um suplemento “pelo ónus específico da prestação de trabalho, risco e disponibilidade permanentes” dos bombeiros profissionais municipais e dos bombeiros sapadores, composto por um suplemento remuneratório mensal, com uma componente variável fixada sobre a remuneração base e por uma componente fixa, em termos a regulamentar.
Isto significa que caso a proposta seja aprovada, os bombeiros profissionais da Administração Local deverão receber um suplemento remuneratório com um valor fixo de 50 euros e por uma componente variável que corresponda a 17,5% da sua remuneração-base. Ou seja, acima dos 7,08 euros agora pagos aos sapadores, que o CHEGA defende ser “muito pouco para quem, atuando sobretudo nas ocorrências urbanas, está sujeito a riscos significativos, tanto ou mais do que os enfrentados pelos bombeiros que combatem incêndios rurais”.
A visita ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, junta representantes do Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores, da Liga dos Bombeiros Portugueses, do Sindicato Nacional de Proteção Civil e do Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil, sendo organizada pelo eurodeputado Tiago Moreira de Sá e contando com a presença de cinco deputados do partido.
Note-se que o prazo para os partidos apresentarem propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 termina a 15 de novembro, seguindo-se votações na especialidade, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, antes da votação final global, a 29 de novembro.