Mulheres perderam 900 medalhas para transgéneros em competições desportivas

Um relatório das Nações Unidas revelou que, até 30 de março de 2024, as atletas femininas perderam quase 900 medalhas para homens que se identificam como mulheres, na categoria feminina de competições desportivas.

© Olympics

“Violência contra mulheres e raparigas no desporto” é o nome do estudo que aponta que mais de 600 mulheres foram ultrapassadas por rivais biologicamente masculinos em diversos eventos desportivos.

De acordo com o relatório, elaborado por Reem Alsalem, especialista sobre a violência contra mulheres, as atletas femininas já perderam mais de 890 medalhas em mais de 400 competições e em 29 categorias desportivas diferentes.

Alsalem argumentou que ” os atletas masculinos possuem características específicas, como níveis mais altos de força e testosterona”, o que constitui uma vantagem, resultando na “perda de oportunidade justa” para as atletas femininas.

“A substituição da categoria desportiva feminina por uma categoria mista tem resultado num número cada vez maior de atletas femininas a perder oportunidades, inclusive medalhas, ao competirem contra atletas masculinos,” afirmou a especialista, concluindo que, “apesar de algumas federações desportivas exigirem a supressão de testosterona para que atletas transgénero se qualifiquem para a categoria feminina, esta supressão farmacêutica não elimina os benefícios físicos de um atleta masculino”. Reem Alsalem fez ainda um apelo à ONU para que sejam implementadas fortes proteções no desporto para as mulheres.

O relatório surge numa altura em que a participação de atletas transgénero nos desportos femininos é tema de debate, nomeadamente devido ao caso de Imane Khelif, da Argélia, recorde-se, que competiu na categoria feminina de boxe nos Jogos Olímpicos e ganhou a medalha de ouro, mas foi considerado biologicamente homem por um relatório médico.

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