Pagamentos atingem quase 5.800 milhões até à semana passada

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pagou quase 5.800 milhões de euros aos seus beneficiários, sobretudo às empresas, até à passada quarta-feira, segundo o último relatório de monitorização.

© D.R.

No total, foram pagos 5.795 milhões de euros, um aumento de 96 milhões de euros relativamente à semana anterior.

Este valor corresponde a 26% da dotação e do valor contratado e a 29% do aprovado.

Com os maiores montantes recebidos estão as empresas (2.112 milhões de euros), seguidas pelas entidades públicas (1.337 milhões de euros).

Depois surgem as autarquias e áreas metropolitanas (621 milhões de euros), as empresas públicas (579 milhões de euros), as escolas (416 milhões de euros), as instituições de ensino superior (244 milhões de euros), as famílias (195 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (156 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (134 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações de projetos ascenderam a 20.099 milhões de euros, mais 120 milhões de euros face à semana anterior.

A liderar as aprovações de projetos estão as empresas (5.812 milhões de euros), as entidades públicas (4.847 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (3.537 milhões de euros).

Destacam-se ainda as empresas públicas (2.905 milhões de euros) e as escolas (1.020 milhões de euros).

Abaixo disto estão as instituições de ensino superior (803 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (530 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (405 milhões de euros) e as famílias (239 milhões de euros).

Até à passada quarta-feira, o PRR recebeu 348.800 candidaturas e 253.840 foram analisadas.

Por sua vez, as candidaturas aprovadas estão em 205.538, um aumento de 447.

Dos 463 marcos e metas acordados com Bruxelas, Portugal já cumpriu 147 e 30 estão em avaliação.

Após a reprogramação do PRR, aprovada em setembro de 2023, a dotação do plano ascendeu a 22.216 milhões de euros.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela Covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

Últimas de Economia

O índice de preços da habitação aumentou 17,7% no terceiro trimestre, acelerando 0,5 pontos percentuais face aos três meses anteriores, tendo sido transacionados 10,5 mil milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 2.060 euros por metro quadrado em novembro, um novo máximo histórico e mais 18,4% do que período homólogo 2024, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.
Arrendamentos não declarados, dados incompletos e cruzamentos que falham. A Autoridade Tributária detetou milhares de casos com indícios de rendimentos imobiliários omitidos, num universo onde o arrendamento não declarado continua a escapar ao controlo do Estado.
O Banco Central Europeu (BCE) vai reduzir o prazo da aprovação das recompras de ações dos bancos a partir de janeiro para duas semanas em vez dos atuais três meses, foi hoje anunciado.
A produtividade e o salário médio dos trabalhadores de filiais de empresas estrangeiras em Portugal foram 69,6% e 44,2% superiores às dos que laboravam em empresas nacionais em 2024, segundo dados divulgados hoje pelo INE.
O subsídio de apoio ao cuidador informal deixa de ser considerado rendimento, anunciou hoje o Governo, uma situação que fazia com que alguns cuidadores sofressem cortes noutras prestações sociais, como o abono de família.
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter os juros inalterados, como era esperado pelos analistas e mercados, segundo foi hoje anunciado após a reunião de dois dias.
Os títulos de dívida emitidos por entidades residentes somavam 319.583 milhões de euros no final de novembro, mais 1.200 milhões de euros do que no mês anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
A taxa de juro no crédito à habitação encontradau 4,7 pontos para 3,133% entre outubro e novembro, mas nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa levantada pela primeira vez desde abril, segundo o INE.
Sete em cada 10 jovens dizem não conseguir ser financeiramente autónomos e a maioria ganha abaixo do salário médio nacional, segundo um estudo que aponta o custo da habitação como um dos principais entraves à sua emancipação.