A celebração católica contou com a presença do Presidente francês, Emmanuel Macron, e reuniu 150 bispos e sacerdotes das 106 paróquias parisienses.
Durante esta cerimónia, acessível apenas por convite, Dom Ulrich, Arcebispo de Paris, abençoou a água com que aspergiu o local, num sinal de purificação para marcar o uso sagrado, e saudou os fiéis “com intensa emoção” independentemente de estarem presentes ou “frente a um ecrã, talvez até debaixo de chuva”.
“Rezo também pelo nosso país, que examina o seu futuro com preocupação”, acrescentou o religioso, aos convidados que chegaram uma hora antes do início da cerimónia.
No interior da catedral, todos encontraram, colocado nas cadeiras minimalistas, um pequeno livro azul decorado com uma representação da Virgem, que na tradição católica é a mãe de Jesus, e com um resumo da liturgia desta semana inaugural.
A missa iniciou-se com a procissão dos estandartes das 106 paróquias da diocese de Paris, acompanhada pela melodia de coros e do som de um órgão.
Às 18:30 hora local (17:30 de Lisboa) terá lugar a primeira missa aberta ao público em geral, que vai garantir um lugar mediante registo antecipado.
No sábado, nas cerimónias de reabertura estiveram presentes cerca de 40 chefes de Estado e de Governo, membros da realeza europeia e figuras políticas proeminentes.
Com esta reabertura, Macron, que lançou o desafio de uma restauração da catedral, quis criar um “choque de esperança” num país mergulhado numa profunda crise política, desde a aprovação da moção de censura do Governo, na quinta-feira.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o príncipe William do Reino Unido, mas também o empresário norte-americano Elon Musk ou a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, foram alguns dos muitos convidados.
Emmanuel Macron aproveitou a oportunidade para reunir com Zelensky e com Trump, num encontro tripartido que durou cerca de 30 minutos no Palácio do Eliseu.