Ataque russo envolveu 93 mísseis balísticos e de cruzeiro

O ataque de grande envergadura lançado hoje pela Rússia contra a Ucrânia envolveu 93 mísseis balísticos e de cruzeiro, afirmou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

© Facebook de Volodymyr Zelensky

“Foram lançados 93 mísseis, incluindo pelo menos um da Coreia do Norte”, disse Zelensky nas redes sociais, citado pela agência francesa AFP.

Segundo Zelensky, 81 dos mísseis foram abatidos, 11 dos quais por caças F-16 que a Ucrânia começou a receber este ano dos aliados ocidentais.

O ministro da Energia ucraniano, Herman Halushchenko, tinha anunciado antes que o ataque em grande escala teve por alvo a rede elétrica do país.

Halushchenko disse que os trabalhadores do setor da energia estavam a trabalhar na reparação da rede para “minimizar as consequências negativas para o sistema de distribuição de eletricidade”.

Um fornecedor privado de eletricidade, a DTEK, disse que as centrais térmicas ucranianas foram “seriamente danificadas” pelos ataques russos.

“Este é o décimo segundo ataque maciço ao setor energético da Ucrânia” só este ano, disse a DTEK num comunicado.

A Força Aérea ucraniana informou que vários ‘drones’ foram lançados contra a Ucrânia durante a noite, seguidos por mísseis de cruzeiro.

A Rússia também utilizou mísseis balísticos lançados contra as regiões ocidentais da Ucrânia.

Moscovo tinha ameaçado retaliar um ataque ucraniano com mísseis de longo alcance norte-americanos que disse ter sido realizado pela Ucrânia na quarta-feira contra um aeródromo em Rostov, no sul da Rússia.

Desde o lançamento da invasão, em fevereiro de 2022, a Rússia tem bombardeado o sistema elétrico da Ucrânia, o que resultou no encerramento frequente de sistemas críticos de aquecimento e de abastecimento de água potável durante os meses de inverno.

Moscovo declarou que os ataques se destinavam a prejudicar a indústria de defesa da Ucrânia, que produz mísseis, ‘drones’, veículos blindados e artilharia, entre outras armas.

O anterior ataque de grande escala, em 28 de novembro, envolveu cerca de 200 mísseis e ‘drones’ e deixou mais de um milhão de famílias sem eletricidade.

Últimas do Mundo

A União Europeia admite que a conferência da ONU sobre alterações climáticas termine “sem acordo” por considerar que a proposta hoje apresentada pela presidência brasileira da COP30 é inaceitável.
A Comissão Europeia exigiu hoje ao Governo de Portugal que aplique corretamente uma diretiva que diz respeito aos requisitos mínimos de energia nos produtos que são colocados à venda.
Um número indeterminado de alunos foi raptado de uma escola católica no centro da Nigéria, anunciou hoje um responsável local, assinalando o segundo rapto deste tipo no país numa semana.
Sheikh Hasina, outrora a mulher mais poderosa do Bangladesh, cai agora como carrasco nacional: um tribunal condenou-a à morte por orquestrar a carnificina que matou 1.400 manifestantes e feriu 25 mil.
A violência contra cristãos disparou em 2024, com mais de 2.200 ataques que vão de igrejas incendiadas a fiéis assassinados, revelando uma Europa cada vez mais vulnerável ao extremismo e ao ódio religioso. Alemanha, França, Espanha e Reino Unido lideram a lista negra da cristianofobia.
O procurador-geral de Espanha, Álvaro García Ortiz, foi esta quinta-feira, 20 de novembro, condenado pelo Tribunal Supremo do país por um delito de revelação de informações pessoais e em segredo de justiça através do reenvio de um 'e-mail' a jornalistas.
O crescimento económico na OCDE desacelerou para 0,2% no terceiro trimestre, menos duas décimas que no segundo, com uma evolução diferente entre os países membros e uma queda significativa da atividade do Japão.
Cerca de mil pessoas, incluindo mais de 130 alpinistas, foram hoje retiradas das proximidades do vulcão Semeru, na ilha de Java, que entrou em erupção na quarta-feira, disseram as autoridade indonésias.
A ação, hoje anunciada pela Europol, decorreu na quinta-feira, no âmbito do Dia da Referenciação, e abrangeu Portugal, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Luxemburgo, Holanda, Espanha e Reino Unido.
Os Estados Unidos anunciaram hoje a chegada ao mar das Caraíbas do seu porta-aviões USS Gerald Ford, oficialmente no âmbito de operações de combate ao narcotráfico, mas que ocorre em plena escalada das tensões com a Venezuela.