Rússia lança contra-ofensiva em Kursk com tropas norte-coreanas

A Rússia lançou uma contra-ofensiva com a participação de tropas norte-coreanas na região de Kursk, parcialmente ocupada pelas forças ucranianas, afirmou hoje o comandante do Exército ucraniano, Oleksandr Syrsky.

© Facebook de Volodymyr Zelensky

“Há três dias que o inimigo realiza intensas operações ofensivas na região de Kursk, utilizando ativamente unidades do exército norte-coreano”, que já “sofreram pesadas perdas”, disse Syrsky.

O general ucraniano assegurou que as tropas ucranianas “mantiveram firmemente” as linhas de defesa, “destruindo pessoal e equipamento inimigo”.

O serviço de informações militares ucraniano (GUR) disse na segunda-feira que “pelo menos 30 soldados” norte-coreanos, a combater ao lado do Exército russo, foram feridos ou mortos no sábado e domingo na região russa de Kursk, na fronteira com a Ucrânia.

Hoje, as forças especiais ucranianas garantiram ter matado 50 soldados norte-coreanos e ferido outros 47 na região de Kursk.

Enfrentando uma invasão de Moscovo há quase três anos, a Ucrânia lançou no início de agosto uma ofensiva surpresa na região russa de Kursk, a mais importante em território russo desde a Segunda Guerra Mundial, e ainda controla uma pequena parte desta zona.

Vários milhares de soldados norte-coreanos foram enviados para a Rússia nas últimas semanas para apoiar o Exército russo, segundo vários serviços de informações ocidentais.

O Kremlin tem evitado as perguntas sobre o assunto, não querendo confirmar esta informação e Pyongyang não confirma nem desmente esta mobilização das suas tropas.

A Rússia e a Coreia do Norte assinaram nos últimos meses um acordo de defesa mútua, que entrou em vigor no início de dezembro, cujo artigo 4.º prevê “ajuda militar imediata” em caso de agressão armada de países terceiros.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse no sábado que as tropas norte-coreanas que combatem pela Rússia estavam a realizar ataques na região russa de Kursk, onde a Ucrânia ainda ocupa várias centenas de quilómetros quadrados.

A Ucrânia afirmou que a Rússia reuniu cerca de 50 mil soldados, incluindo vários milhares de militares norte-coreanos, para recuperar o controlo total da região de Kursk.

Últimas do Mundo

Várias pessoas morreram hoje no centro da capital sueca, Estocolmo, atropeladas por um autocarro num incidente que provocou também vários feridos, afirmou a polícia sueca em comunicado.
A liberdade na Internet em Angola e no Brasil continuou sob pressão devido a restrições legais, à repressão à liberdade de expressão e a campanhas para manipular narrativas políticas, segundo um estudo publicado hoje.
Os Estados Unidos adiaram hoje, pela segunda vez, o lançamento de dois satélites que vão estudar a interação entre o vento solar e o campo magnético de Marte, proporcionando informação crucial para futuras viagens tripuladas ao planeta.
Após os ataques em Magdeburgo e Berlim, os icónicos mercados de Natal alemães estão sob alerta máximo. O governo impôs medidas antiterrorismo rigorosas e custos milionários, deixando cidades e organizadores em colapso financeiro.
Um relatório do Ministério do Interior alemão revela que suspeitos sírios estão associados a mais de 135 mil crimes em menos de uma década. A AfD aponta o dedo ao governo de Olaf Scholz e exige deportações imediatas.
O aumento da temperatura global vai ultrapassar o objetivo de 1,5 graus centígrados no máximo numa década em todos os cenários contemplados pela Agência Internacional de Energia (AIE), relatório anual de perspetivas energéticas globais, hoje publicado.
A Ryanair deve abster-se de impedir o embarque de passageiros, com reserva confirmada, que não sejam portadores do cartão digital, bem como de impor taxas pela utilização do cartão físico, determinou a ANAC - Autoridade Nacional de Aviação Civil.
O Governo ucraniano afastou hoje o ministro da Justiça, depois de este ter sido implicado num alegado esquema de cobrança de comissões na empresa nacional de energia atómica, revelado na segunda-feira pela agência anticorrupção do país.
Pelo menos 27 pessoas morreram e 3,6 milhões foram afetadas pela passagem do supertufão Fung-wong nas Filipinas no domingo, informaram hoje as autoridades locais.
As autoridades espanholas intercetaram 18 migrantes em Pilar de la Mola, que tinham alcançado Formentera, ilhas Baleares, na terça-feira à noite a bordo de uma embarcação precária.