Pelo menos quatro mortos e cinco desaparecidos em naufrágio nas Canárias

Pelo menos quatro pessoas morreram e outras cinco foram dadas como desaparecidas no naufrágio de um barco na quarta-feira, que transportava 55 migrantes de origem subsariana, a nordeste de Lanzarote, disseram hoje as autoridades espanholas.

© Facebook Open Arms

No início do dia de hoje, o navio Guardamar Urania, do Resgate Marítimo espanhol, chegou ao porto de Arrecife, na ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias, com 45 sobreviventes do naufrágio, entre os quais uma criança e cinco mulheres, e três corpos.

Outro sobrevivente e um quarto corpo já tinham sido transportados para Lanzarote na quarta-feira por um helicóptero enviado pelas autoridades de resgate espanholas a partir da ilha Grande Canária, que foi o primeiro meio de resgate a chegar à zona, localizada a cerca de 137 quilómetros de Lanzarote.

As autoridades espanholas indicaram que o naufrágio ocorreu a cerca de 100 quilómetros a noroeste de Tan Tan (Marrocos), aproximadamente no início da tarde de quarta-feira.

O barco insuflável tinha saído daquela localidade marroquina na terça-feira e desde a manhã de quarta-feira os seus ocupantes começaram a pedir ajuda através de um telefone via satélite, ligando tanto para a organização não-governamental espanhola Caminando Fronteras como para o serviço de emergências das Ilhas Canárias.

Inicialmente, os ocupantes da embarcação pediram ajuda porque tinham ficado à deriva, mas as chamadas seguintes para o serviço de emergência já eram desesperadas, referindo que tinham afundado e que estavam várias pessoas na água. O resgate dos migrantes foi realizado em coordenação com as autoridades marroquinas.

Mais de 57.700 pessoas entraram em Espanha de forma irregular em embarcações precárias, conhecidas como ‘pateras’, entre 01 de janeiro e 15 de dezembro, um número recorde que se deve às chegadas às Canárias, segundo estatísticas oficiais divulgadas na segunda-feira.

Últimas do Mundo

A presidente da Comissão Europeia afirmou hoje que o “desrespeito de Putin pela lei internacional atingiu um novo patamar”, na sequência de um ataque com mísseis russos que danificou a embaixada de Portugal em Kiev.
A alta-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, condenou hoje o “ataque bárbaro” com mísseis russos que danificou a embaixada de Portugal em Kiev, na Ucrânia.
O Governo português condenou hoje os ataques russos desta madrugada em Kiev, afirmando que a chancelaria da embaixada de Portugal na capital ucraniana foi danificada.
O Presidente russo, Vladimir Putin, desafiou hoje os Estados Unidos para uma espécie de duelo em Kiev entre o novo armamento hipersónico russo e os sistemas de defesa antimíssil ocidentais.
Pelo menos quatro pessoas morreram e outras cinco foram dadas como desaparecidas no naufrágio de um barco na quarta-feira, que transportava 55 migrantes de origem subsariana, a nordeste de Lanzarote, disseram hoje as autoridades espanholas.
A Rússia lançou uma contra-ofensiva com a participação de tropas norte-coreanas na região de Kursk, parcialmente ocupada pelas forças ucranianas, afirmou hoje o comandante do Exército ucraniano, Oleksandr Syrsky.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, afirmou hoje que a Rússia está a fazer "progressos graduais" na Ucrânia, admitindo que a situação no campo de batalha "é difícil".
A Comissão Europeia exigiu hoje que Portugal retire as “regras discriminatórias” que permitem aos residentes no país, e não a outros visitantes, a entrada gratuita em museus, monumentos e palácios 52 dias por ano, iniciando procedimento de infração.
A Comissão Europeia abriu hoje um processo de infração a Portugal por falhas na aplicação das regras comuns para uso e armazenamento de substâncias perigosas.
O Governo britânico autorizou hoje a venda da International Distribution Services (IDS), proprietária da antiga empresa estatal britânica de correios Royal Mail, ao multimilionário checo Daniel Kretinsky por 3.600 milhões de libras (4.330 milhões de euros).