Presidente russo promete mais destruição na Ucrânia

O Presidente russo prometeu hoje mais destruição na Ucrânia, depois do ataque com drones de sábado, que Moscovo atribui a Kiev.

© Site Oficial da Federação Russa

“Aqueles que tentarem destruir alguma coisa no nosso país, seja qual for a amplitude, irão enfrentar destruições ainda mais significativas no seu próprio país e vão lamentar o que tentaram fazer ao nosso país”, avisou Vladimir Putin.

No sábado, um ataque contra a cidade russa de Kazan, a cerca de mil quilómetros da fronteira com a Ucrânia, visou edifícios residenciais, mas não causou vítimas, segundo as autoridades locais.

Na sua conferência de imprensa anual, na quinta-feira, Vladimir Putin afirmou que as tropas russas recuperam diariamente vários quilómetros quadrados de território e estimou que “em breve não haverá ninguém que queira lutar” contra a Rússia na Ucrânia.

No entanto, o líder russo admitiu não conseguir prever quando terminará a campanha militar, nem quando conseguirá expulsar as tropas ucranianas da região fronteiriça de Kursk.

Putin também manifestou vontade de se reunir com o futuro Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas já avisou que só se sentará à mesma mesa que o líder ucraniano, Volodymir Zelenski, se este convocar eleições e as ganhar, já que Moscovo o considera um “presidente ilegítimo”.

Há dois dias, o Ministério da Defesa russo afirmou que o exército continua a avançar no sul e no centro da região ucraniana de Donetsk e que tomou dez povoações ucranianas na última semana.

O Estado-Maior russo reclama ter conquistado este ano mais de 4.000 quilómetros quadrados da região de Donetsk, embora o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) considere esta estimativa exagerada.

De acordo com o ISW, a Rússia ainda tem cerca de 8.000 quilómetros quadrados para conquistar antes de assumir o controlo de toda a região.

Últimas do Mundo

O robô explorador da agência espacial dos Estados Unidos (EUA), NASA, descobriu rochas num canal de rio seco que podem conter potenciais sinais de vida microscópica antiga, informaram os cientistas.
O gigante de 'software' Microsoft escapou a uma multa da Comissão Europeia que suspeitava de abuso de posição dominante no mercado relacionado com a sua aplicação de videoconferência Teams, que separou de outros programas.
O caixão do conservador Charlie Kirk, que foi assassinado na quarta-feira num evento universitário no oeste dos Estados Unidos, chegou a Phoenix, no Arizona, onde residia, entre fortes medidas de segurança e homenagens em sua memória.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje ter “um elevado grau de certeza” de que o suspeito do homicídio, quarta-feira, do influenciador ultraconservador Charlie Kirk Charlie Kirk foi capturado.
A família de Jair Bolsonaro e figuras ao 'bolsonarismo' celebraram o voto do juiz Luiz Fux, que pediu a absolvição do ex-presidente brasileiro, em julgamento por alegada tentativa de golpe de Estado.
Um cidadão britânico e um cidadão chinês suspeitos de transmitir tecnologia militar dos Estados Unidos para Pequim (China) fugiram em meados de agosto da prisão domiciliária na Sérvia, noticiou a Agence France-Press (AFP).
As autoridades ucranianas detiveram vários membros de uma rede de pirataria informática que extorquia dinheiro a empresas da Europa e da América do Norte desde 2018, anunciou hoje o Ministério Público em Kyiv.
Um funcionário de um jardim zoológico em Banguecoque foi morto na quarta-feira por vários leões em frente a dezenas de visitantes, disseram hoje as autoridades tailandesas.
O índice de preços ao consumidor (IPC) na Argentina situou-se em agosto em 33,6% interanual, o valor mais baixo em sete anos, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) alertou hoje para a rápida propagação nos hospitais do fungo resistente a medicamentos Candidozyma auris e pediu que sejam tomadas medidas para travar a sua disseminação.