Doentes urgentes esperam 15 horas no Beatriz Ângelo e 11 no Fernando Fonseca

Os doentes urgentes (pulseira amarela) estão a esperar uma média de 15 horas no Beatriz Ângelo (Loures) para serem atendidos e 11 horas e quatro minutos no Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), segundo dados oficiais.

© D.R.

Dados disponibilizados no Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) indicam que, pouco depois das 09:30 aguardavam pelo atendimento na urgência central do Hospital Fernando Fonseca 22 doentes urgentes, enquanto no hospital de Loures aguardavam 33.

Na unidade de saúde de Amadora-Sintra, os doentes muito urgentes esperavam uma média de uma hora e 42 minutos, enquanto os menos urgentes aguardavam 17 horas e 26 minutos pelo atendimento.

Já na unidade de saúde de Loures, os 11 doentes com pulseira verde (menos urgentes) em espera aguardavam oito horas e 37 minutos.

Estes dados referem-se ao tempo médio de espera para atendimento nas últimas duas horas e o número de doentes apresentado inclui os que aguardam primeiro atendimento, após triagem, e resultados de exames.

No sábado, a Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora/Sintra, que integra o Hospital Doutor Fernando Fonseca, justificou os elevados tempos de espera nas urgências com o “aumento significativo no número de admissões” devido ao frio.

“Este aumento está associado, principalmente, a casos de infeções respiratórias e ao agravamento de doenças crónicas” e “a elevada procura tem provocado maiores tempos de espera e afetado a eficiência no atendimento de novos casos”, indicou a ULS Amadora/Sintra em comunicado.

No Hospital Santa Maria (Centro Hospitalar Lisboa Norte), dois doentes urgentes esperavam quase uma hora (59 minutos) e os menos urgentes cerca de 55 minutos.

A Norte, no Porto, no Hospital de São João (Centro Hospitalar de São João), quatro doentes urgentes aguardavam atendimento com duas horas e 27 minutos de espera e os que tinham pulseira verde, cinco no total, aguardariam três horas e 47 minutos.

A Direção Executiva do SNS apela à população para ligar sempre para a Linha SNS 24 [808 24 24 24] antes de se deslocar a um serviço de urgência.

Últimas do País

Vinte pessoas foram detidas esta madrugada em operações de fiscalização rodoviária nos concelhos de Lisboa, Amadora e Sintra, a maior parte delas por condução sob influência do álcool, anunciou o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (COMETLIS).
A sardinha portuguesa foi reconhecida com o selo azul MSC, que distingue as pescarias com melhores práticas internacionais, anunciou hoje o Ministério da Agricultura e do Mar, que sublinha a oportunidade de abertura a novos mercados com a certificação.
Cerca de 30.000 comprimidos, cápsulas e outras apresentações individuais de medicamentos ilegais foram apreendidos em Portugal na operação Pangea XVII, que decorreu em 90 países, e os fármacos para a disfunção erétil continuam no topo da lista.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) e o município da Batalha assinaram hoje um protocolo para a instalação de 23 câmaras de videovigilância naquele concelho do distrito de Leiria, sendo o próximo passo a autorização da tutela.
O Sindicato Independente dos Médicos alertou hoje para as falhas no acesso às urgências obstétricas na região de Lisboa e pediu medidas que evitem percursos prolongados ou tempos de espera "incompatíveis com a segurança clínica das utentes.
O procurador-geral do estado do Rio de Janeiro afirmou hoje à Lusa que a organização criminosa Comando Vermelho (CV) já se estabeleceu em Portugal, ainda que num estado embrionário.
Pelo menos 12 voos foram cancelados hoje no Aeroporto Internacional da Madeira, entre chegadas e partidas, e um divergiu devido ao vento forte na zona leste da ilha, situação que está condicionar a operação já desde segunda-feira.
A proposta do Governo que reduz as taxas do IRS este ano em 500 milhões de euros foi hoje aprovada no parlamento com os votos a favor do PSD, CDS-PP, CHEGA, IL, PAN e JPP, e a abstenção do PS.
O bastonário da Ordem dos Médicos classificou hoje a morte do bebé de uma grávida que teve dificuldades em obter assistência hospitalar como “mais um caso trágico” que reflete “uma grande desorganização” no SNS.
O Procurador-Geral da República disse hoje que as suas declarações foram mal interpretadas, que nunca disse que José Sócrates tinha de provar a sua inocência, mas sim que o julgamento é o local próprio para a prova de inocência.