Cerimónias fúnebres de vários dias do ex-presidente Jimmy Carter começaram hoje

As cerimónias e homenagens, que vão durar vários dias, ao ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter (1977-1981), que morreu no dia 29 de dezembro, aos 100 anos de idade, tiveram início hoje na Geórgia, o estado onde nasceu, no sudeste dos Estados Unidos.

© D.R.

O cortejo fúnebre, com o caixão dos restos mortais de Carter coberto com a bandeira dos Estados Unidos, começou no Centro Médico Phoebe Sumter, onde ex-agentes do Serviço Secreto que protegeram o falecido Presidente caminhavam ao lado do carro funerário quando este saiu do campus do centro médico.

A família Carter, incluindo os quatro filhos do ex-presidente e muitos netos e bisnetos, acompanha o seu patriarca numa procissão através da sua cidade natal, Plains, e passando por sua casa de infância.

Famílias inteiras alinharam-se na rota da procissão no centro de Plains, perto do local que foi sede da campanha presidencial Carter. Alguns carregavam ramos de flores ou usavam alfinetes com a foto de Carter.

“Queremos prestar a nossa homenagem e respeito”, disse Will Porter Shelbrock, de 12 anos, que nasceu mais de três décadas depois que Carter deixar a Casa Branca, em 1981.

Foi ideia de Shelbrock fazer a viagem para Plains desde Gainesville, na Flórida, com a sua avó, Susan Cone, de 66 anos, para acompanhar o início das cerimónias de homenagem a Carter, de quem disse estar “à frente do seu tempo no que pensou e realizou.”

Depois de passar por Plains, o cortejo fúnebre do Prémio Nobel da Paz de 2002, seguirá, ainda hoje, para Atlanta com paragens no Capitólio da Georgia e no Carter Center (organização sem fins lucrativos que fundou em 1982) onde será realizado um serviço religioso e instalada uma capela mortuária.

Os restos mortais do 39.° Presidente dos Estados Unidos ficarão em câmara ardente durante mais de 60 horas até à manhã de 07 de janeiro, altura em que serão transportados de avião para Washington.

As cerimónias culminam num funeral de Estado a 09 de janeiro em Washington, com a presença do Presidente norte-americano cessante, Joe Biden, do Presidente eleito, Donald Trump, e de outros altos dignitários, incluindo o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa.

Jimmy Carter será posteriormente enterrado no estado sulista da Georgia.

Últimas do Mundo

Um britânico de 32 anos foi esta segunda-feira, 3 de novembro, acusado por tentativa de homicídio durante um ataque num comboio no sábado que resultou em 11 feridos, um dos quais continua em estado grave, anunciou a polícia.
A rede social LinkedIn começou esta segunda-feira a usar dados dos utilizadores para treinar o seu modelo de inteligência artificial (IA), mas existem medidas para impedir essa recolha, incluindo um formulário e a desativação nas definições de privacidade da plataforma.
O presidente do governo da região espanhola de Valência, Carlos Mazón, demitiu-se hoje do cargo, reconhecendo erros na gestão das cheias que mataram 229 pessoas em 29 de outubro de 2024.
Os países da OCDE, como Portugal, receberam, nos últimos 25 anos, mais de metade de todos os migrantes internacionais do mundo, avança um relatório hoje divulgado.
Um em cada cinco médicos e enfermeiros a trabalhar nos sistemas de saúde dos 38 países-membros da OCDE, como Portugal, é migrante, avança um relatório hoje divulgado pela organização.
Uma em cada três empresas alemãs prevê cortar postos de trabalho em 2026, segundo a sondagem de expetativas de outono apresentada hoje pelo Instituto da Economia, próximo do patronato germânico.
Mais de 50 pessoas morreram devido à passagem do furacão Melissa na região das Caraíbas, principalmente no Haiti e na Jamaica, onde as equipas de resgate esforçam-se por chegar às áreas mais afetadas e isoladas.
O elevado custo de vida e a segurança estão no topo das preocupações de vários jovens portugueses a viver em Nova Iorque, que não poderão votar na eleição para 'mayor', mas que serão afetados pela decisão dos eleitores.
Mais de 527 mil estrangeiros em situação irregular foram expulsos dos EUA desde o início do segundo mandato de Trump, incluindo criminosos perigosos. Entre eles, Bou Khathavong, responsável pelo homicídio de um adolescente em 1994, foi finalmente enviado para o Laos.
O grupo Patriotas pela Europa alerta para a construção da maior mesquita da Europa, a apenas seis quilómetros do Parlamento Europeu, acusando o projeto de visar a imposição da Sharia no continente. O financiamento vem maioritariamente da Turquia e está ligado à organização islamista Millî Görüş.