União Europeia financia ONGs para promover o Green Deal de Timmermans

Na semana passada, foi revelado que a União Europeia, sob a liderança do socialista Frans Timmermans, financiou organizações ambientais para promover o Green Deal, a agenda verde que tem travado a competitividade europeia. Este esquema envolveu o desvio de fundos públicos para influenciar a opinião pública e avançar uma agenda política “verde”.

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O Green Deal, apresentado como uma iniciativa para combater as alterações climáticas, resultou em regulamentações que afetaram negativamente as indústrias europeias, levando a perdas de empregos, ao aumento dos custos de produção e fechos de empresas.

Para o eurodeputado do CHEGA, António Tânger Corrêa, “é alarmante que a imprensa, que deveria atuar como guardiã da democracia, permaneça silenciosa sobre este escândalo.”

“Não temos dúvidas de que se trata de uma ocultação seletiva, dada a origem socialista da iniciativa. Mas a falta de cobertura mediática impede que os cidadãos europeus estejam plenamente informados sobre as ações dos seus líderes e a ausência de transparência no seio da Comissão Europeia”, alega Tânger Corrêa.

Nesta senda, o chefe de delegação do CHEGA considera que “este caso destaca uma vez mais a necessidade de uma maior responsabilização dentro das instituições europeias.” Isto porque, “a utilização de fundos públicos para manipular a opinião pública em prol de agendas políticas específicas mina a confiança dos cidadãos nas suas instituições.”

Neste sentido, o eurodeputado António Tânger Corrêa questionou imediatamente a Comissão Europeia sobre esta matéria, exigindo responsabilização e tomada de medidas corretivas, numa iniciativa que contou com o apoio de todas as bancadas no centro-direita do Parlamento Europeu.

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