Rússia e Ucrânia trocam 150 prisioneiros de cada lado

A Rússia e a Ucrânia anunciaram terem trocado hoje 150 prisioneiros de cada lado, tendo os responsáveis de Moscovo e Kyiv agradecido a mediação dos Emirados Árabes Unidos no processo.

© Facebook de Volodymyr Zelensky

“Após negociações, 150 soldados russos foram devolvidos do território controlado pelo regime de Kyiv. Em troca, foram entregues 150 prisioneiros de guerra das Forças Armadas da Ucrânia”, avançou o comando russo nas redes sociais.

O Ministério da Defesa da Rússia adiantou que, “neste momento, os soldados russos estão na Bielorrússia, a receber tratamento psicológico e médico necessário, tendo-lhes sido já oferecida a oportunidade de contactar as suas famílias”.

Também o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou o regresso à Ucrânia dos 150 soldados ucranianos, acrescentando que, entre os libertados, estão marinheiros ucranianos que foram capturados no primeiro ano da guerra, na cidade de Mariupol.

Tanto o Ministério da Defesa russo como Zelensky agradeceram a mediação humanitária dos Emirados Árabes Unidos, que contribuiu para a libertação destes prisioneiros de guerra.

Os dois Estados já trocaram prisioneiros várias vezes nos quase três anos de guerra.

A última vez tinha acontecido em 15 de janeiro, quando foram trocados 25 prisioneiros de cada lado, e anteriormente, em 30 de dezembro, quando foram trocados 150 de cada lado.

Antes, os dois rivais tinham trocado 95 prisioneiros de cada lado a 18 de outubro do ano passado.

Desde 2022, já foram registadas mais de 45 trocas de prisioneiros de guerra entre a Rússia e a Ucrânia, com as quais cada lado recuperou cerca de 3.000 militares.

Últimas de Política Internacional

O Presidente dos Estados Unidos está "muito descontente" com as compras de petróleo russo por parte de países da União Europeia (UE), disse hoje o líder da Ucrânia.
A reunião em Pequim dos dirigentes chinês, Xi Jinping, russo, Vladimir Putin, e norte-coreano, Kim Jong-un, é um "desafio direto" à ordem internacional, declarou, esta quarta-feira, a chefe da diplomacia da UE.
O ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil, afirmou que os preços mais baixos da energia contribuem para garantir empregos na Alemanha, o que constitui a "máxima prioridade".
Marine Le Pen, líder do partido Rassemblement National (RN), pediu hoje ao presidente Emmanuel Macron para convocar eleições ultra-rápidas depois da previsível queda do Governo do primeiro-ministro François Bayrou.
O Governo britânico começou a contactar diretamente os estudantes estrangeiros para os informar de que vão ser expulsos do Reino Unido caso os vistos ultrapassem o prazo de validade, noticiou hoje a BBC.
O deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro avisou hoje que prevê que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imponha novas sanções contra o Brasil, caso o seu pai, Jair Bolsonaro, seja condenado de tentativa de golpe de Estado.
No último fim de semana, a Austrália assistiu a uma das maiores mobilizações populares dos últimos anos em defesa de políticas migratórias mais rigorosas. A “Marcha pela Austrália” reuniu milhares de cidadãos em várias cidades, incluindo Sidney, Melbourne e Adelaide, numa demonstração clara da crescente preocupação da população com os efeitos da imigração massiva sobre o país.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, voltou hoje a defender "um pacto de Estado face à emergência climática" após os incêndios deste verão e revelou que vai propor um trabalho conjunto para esse objetivo a Portugal e França.
A Comissão Europeia vai apresentar na reunião informal do Conselho Europeu, em 01 de outubro, em Copenhaga, o plano para reforçar a defesa e segurança dos países da UE, anunciou hoje a presidente.
O Ministério das Finanças da África do Sul prepara-se para baixar o nível a partir do qual considera que um contribuinte é milionário, com o objetivo de aumentar a receita fiscal no país africano mais industrializado.