“Após negociações, 150 soldados russos foram devolvidos do território controlado pelo regime de Kyiv. Em troca, foram entregues 150 prisioneiros de guerra das Forças Armadas da Ucrânia”, avançou o comando russo nas redes sociais.
O Ministério da Defesa da Rússia adiantou que, “neste momento, os soldados russos estão na Bielorrússia, a receber tratamento psicológico e médico necessário, tendo-lhes sido já oferecida a oportunidade de contactar as suas famílias”.
Também o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou o regresso à Ucrânia dos 150 soldados ucranianos, acrescentando que, entre os libertados, estão marinheiros ucranianos que foram capturados no primeiro ano da guerra, na cidade de Mariupol.
Tanto o Ministério da Defesa russo como Zelensky agradeceram a mediação humanitária dos Emirados Árabes Unidos, que contribuiu para a libertação destes prisioneiros de guerra.
Os dois Estados já trocaram prisioneiros várias vezes nos quase três anos de guerra.
A última vez tinha acontecido em 15 de janeiro, quando foram trocados 25 prisioneiros de cada lado, e anteriormente, em 30 de dezembro, quando foram trocados 150 de cada lado.
Antes, os dois rivais tinham trocado 95 prisioneiros de cada lado a 18 de outubro do ano passado.
Desde 2022, já foram registadas mais de 45 trocas de prisioneiros de guerra entre a Rússia e a Ucrânia, com as quais cada lado recuperou cerca de 3.000 militares.