AfD tornou-se na segunda força política da Alemanha

O bloco conservador alemão CDU/CSU liderado por Friedrich Merz elegeu no domingo 208 deputados ao parlamento federal (Bundestag), com 630 lugares, segundo os resultados provisórios divulgados hoje pelas autoridades eleitorais.

© D.R.

A CDU (União Democrata-Cristã), de Merz, conseguiu 22,6% dos votos (164 deputados, mais 12 do que nas eleições de 2021) e o partido “irmão” União Social-Cristã na Baviera (CSU) registou 6% (44 deputados, menos um).

O partido Alternativa para a Alemanha (AfD) tornou-se a segunda formação mais votada com 20,8%, duplicando os resultados das eleições anteriores, e passou a ter 152 deputados (mais 69).

Os sociais-democratas do SPD, do atual chanceler Olaf Scholz, perderam 86 deputados ao elegerem apenas 120, correspondentes a 16,4% dos votos, o pior resultado de sempre do partido.

Os dois parceiros do SPD na coligação governamental também perderam lugares: os Verdes elegeram 85 (menos 33), com 11,6% dos votos, enquanto os liberais do FDP ficaram de fora com 4,3%, abaixo dos 5% necessários para conseguir eleger um deputado.

O quinto maior grupo parlamentar será do partido A Esquerda, que obteve 7,9% dos votos, o que lhe permitiu eleger 64 deputados, mais 25 do que os que tem atualmente.

O último deputado foi atribuído ao partido regional do estado de Schleswig-Holstein SSW.

Votaram quase 50 milhões dos 60,4 milhões de eleitores, o que significa uma taxa de participação de 82,5%.

Últimas de Política Internacional

A publicação de Trump ocorre momentos depois ter sido noticiado que o enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, Steve Witkoff, enviou na semana passada uma nova proposta ao Hamas para chegar a um acordo sobre os reféns de Gaza e sobre um cessar-fogo.
O Presidente dos Estados Unidos está "muito descontente" com as compras de petróleo russo por parte de países da União Europeia (UE), disse hoje o líder da Ucrânia.
A reunião em Pequim dos dirigentes chinês, Xi Jinping, russo, Vladimir Putin, e norte-coreano, Kim Jong-un, é um "desafio direto" à ordem internacional, declarou, esta quarta-feira, a chefe da diplomacia da UE.
O ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil, afirmou que os preços mais baixos da energia contribuem para garantir empregos na Alemanha, o que constitui a "máxima prioridade".
Marine Le Pen, líder do partido Rassemblement National (RN), pediu hoje ao presidente Emmanuel Macron para convocar eleições ultra-rápidas depois da previsível queda do Governo do primeiro-ministro François Bayrou.
O Governo britânico começou a contactar diretamente os estudantes estrangeiros para os informar de que vão ser expulsos do Reino Unido caso os vistos ultrapassem o prazo de validade, noticiou hoje a BBC.
O deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro avisou hoje que prevê que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imponha novas sanções contra o Brasil, caso o seu pai, Jair Bolsonaro, seja condenado de tentativa de golpe de Estado.
No último fim de semana, a Austrália assistiu a uma das maiores mobilizações populares dos últimos anos em defesa de políticas migratórias mais rigorosas. A “Marcha pela Austrália” reuniu milhares de cidadãos em várias cidades, incluindo Sidney, Melbourne e Adelaide, numa demonstração clara da crescente preocupação da população com os efeitos da imigração massiva sobre o país.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, voltou hoje a defender "um pacto de Estado face à emergência climática" após os incêndios deste verão e revelou que vai propor um trabalho conjunto para esse objetivo a Portugal e França.
A Comissão Europeia vai apresentar na reunião informal do Conselho Europeu, em 01 de outubro, em Copenhaga, o plano para reforçar a defesa e segurança dos países da UE, anunciou hoje a presidente.