Novo diretor do FBI assume também agência reguladora de armas nos EUA

O novo diretor do FBI, Kash Patel, foi empossado na segunda-feira como chefe interino do Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF), assumindo o comando de duas agencias autónomas e extensas do Departamento de Justiça norte-americano.

© FBI

De acordo com fonte ligada ao processo, citada pela agência Associated Press (AP), Patel foi empossado na sede da ATF poucos dias depois de se ter tornado diretor do FBI (polícia federal norte-americana).

Não é imediatamente claro se o presidente Donald Trump pretende nomear Patel para o cargo na ATF, ou quais são os planos do governo para a agência que há muito é alvo dos republicanos, noticiou ainda a AP, que também não obteve resposta do Departamento de Justiça e da Casa Branca.

Patel vai agora supervisionar o departamento de aproximadamente 5.500 funcionários responsável por fazer cumprir as leis do país sobre armas de fogo, explosivos e incêndios criminosos.

Entre outras coisas, é responsável por licenciar revendedores federais de armas de fogo, rastrear armas usadas em crimes e analisar informações em investigações de tiroteios.

Os democratas ficaram alarmados com a nomeação de Patel para diretor do FBI devido à sua falta de experiência de gestão em comparação com os diretores anteriores e por causa de um vasto catálogo de declarações incendiárias anteriores, que incluem chamar aos investigadores que examinaram Trump “gangsters do governo”.

Os grupos de defesa da segurança das armas que se opuseram à nomeação de Patel como diretor do FBI destacaram o seu apoio ao Gun Owners of America, um grupo de defesa dos direitos das armas que apelou à abolição do ATF.

Numa publicação nas redes sociais, o grupo chamou a Patel um “patriota que entende que o direito do povo de manter e portar armas, garantido pela Segunda Emenda, NÃO DEVE SER VIOLADO”.

Patel discursou na conferência Gun Owners of America no ano passado, destacando à multidão: “A minha missão é a vossa missão, espalhem-na por toda a América e utilizem-na para derrotar a operação mais destrutiva da história dos EUA”.

Últimas do Mundo

A liberdade na Internet em Angola e no Brasil continuou sob pressão devido a restrições legais, à repressão à liberdade de expressão e a campanhas para manipular narrativas políticas, segundo um estudo publicado hoje.
Os Estados Unidos adiaram hoje, pela segunda vez, o lançamento de dois satélites que vão estudar a interação entre o vento solar e o campo magnético de Marte, proporcionando informação crucial para futuras viagens tripuladas ao planeta.
Após os ataques em Magdeburgo e Berlim, os icónicos mercados de Natal alemães estão sob alerta máximo. O governo impôs medidas antiterrorismo rigorosas e custos milionários, deixando cidades e organizadores em colapso financeiro.
Um relatório do Ministério do Interior alemão revela que suspeitos sírios estão associados a mais de 135 mil crimes em menos de uma década. A AfD aponta o dedo ao governo de Olaf Scholz e exige deportações imediatas.
O aumento da temperatura global vai ultrapassar o objetivo de 1,5 graus centígrados no máximo numa década em todos os cenários contemplados pela Agência Internacional de Energia (AIE), relatório anual de perspetivas energéticas globais, hoje publicado.
A Ryanair deve abster-se de impedir o embarque de passageiros, com reserva confirmada, que não sejam portadores do cartão digital, bem como de impor taxas pela utilização do cartão físico, determinou a ANAC - Autoridade Nacional de Aviação Civil.
O Governo ucraniano afastou hoje o ministro da Justiça, depois de este ter sido implicado num alegado esquema de cobrança de comissões na empresa nacional de energia atómica, revelado na segunda-feira pela agência anticorrupção do país.
Pelo menos 27 pessoas morreram e 3,6 milhões foram afetadas pela passagem do supertufão Fung-wong nas Filipinas no domingo, informaram hoje as autoridades locais.
As autoridades espanholas intercetaram 18 migrantes em Pilar de la Mola, que tinham alcançado Formentera, ilhas Baleares, na terça-feira à noite a bordo de uma embarcação precária.
A produção mundial de vinho recuperou ligeiramente em 2025 face ao ano passado, mas segue em baixa, principalmente devido ao impacto das condições climáticas adversas, segundo a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).