Montenegro no Parlamento para debate preparatório do Conselho Europeu

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, regressa esta quarta-feira à Assembleia da República para participar no debate preparatório do Conselho Europeu, cerca de uma semana depois da demissão do Governo, provocada pelo chumbo de uma moção de confiança.

© Folha Nacional

O debate parlamentar de quarta-feira será o último da atual legislatura, tendo em conta que a Assembleia da República será dissolvida na quinta-feira, após publicação do decreto do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O debate terá uma duração de cerca de uma hora e meia e seguirá os moldes dos debates quinzenais com o primeiro-ministro, com uma uma intervenção inicial do Governo. Depois, segue-se a fase de perguntas e respostas de PSD, PS, CHEGA, IL, BE, PCP, Livre, CDS-PP e PAN, por ordem de representatividade, respondendo o Governo individualmente a cada partido.

O debate servirá para preparar a cimeira do Conselho Europeu, que se irá realizar esta quinta e sexta-feira em Bruxelas, e ocorre depois de, na passada terça-feira, a Assembleia da República ter chumbado uma moção de confiança ao Governo, provocando a sua queda.

Além deste debate preparatório do Conselho Europeu, a Assembleia da República deverá ainda discutir em plenário esta quarta-feira a “habitação e emergência social”, depois de o PCP ter agendado hoje, potestativamente, um debate de urgência sobre esse tema.

Fora do hemiciclo, haverá ainda uma reunião da conferência de líderes de manhã, na qual os deputados vão decidir se realizam ou não este ano a tradicional sessão solene evocativa do 25 de Abril de 1974 e deverão agendar uma reunião da Comissão Permanente.

Este será o último dia de trabalhos parlamentares da XVI Legislatura, que tomou posse em 26 de março de 2024, visto que a Assembleia da República será formalmente dissolvida na quinta-feira, de acordo com o gabinete do presidente da Assembleia da República.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que, se a greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e pela UGT, avançar, é “culpa” da forma “atabalhoada” com que o Governo tratou a questão.
Cerca de cem delegados vão debater o futuro do SNS e definir o plano de ação da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) para os próximos três anos no congresso que decorre no sábado e domingo, em Viana do Castelo.
Portugal submeteu hoje à Comissão Europeia o oitavo pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com a comprovação de 22 marcos e metas.
O candidato presidencial e Presidente do CHEGA, André Ventura, reafirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o partido vai entregar no parlamento um voto de condenação ao discurso do Presidente de Angola, João Lourenço, proferido nas comemorações do 50.º aniversário da independência angolana.
O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou na Assembleia da República um projeto de resolução que recomenda ao Governo a suspensão imediata do Manual de Recomendações Técnicas Relativo ao Acompanhamento de Pessoas Transgénero Privadas de Liberdade, aprovado em 2022.
O presidente do CHEGA acusou hoje o PS de “traição ao povo português” por requerer ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade da Lei da Nacionalidade e apelou à celeridade da decisão.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recomendou hoje o alargamento do acordo entre operadores de televisão para realizar os debates presidenciais, depois da queixa apresentada pela Medialivre, dona do Correio da Manhã.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse hoje que dado o investimento que é feito no setor, este já devia ter evoluído mais, atribuindo essa falta de evolução à forma como está organizado, daí a necessidade de reformas.
Em visita à Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, André Ventura, candidato presidencial apoiado pelo CHEGA, afirmou que o mundo rural “deveria ter muito mais importância no debate político” e sublinhou a necessidade de defender “os grandes símbolos do país rural”, que considera frequentemente esquecidos pelas forças políticas do sistema.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende que estrangeiros não residentes, sem seguro ou qualquer acordo internacional, passem a assumir os custos dos cuidados de saúde prestados no Serviço Nacional de Saúde