O “FALSETE” EUROPEU!

Porque as eleições que se avizinham são bem mais que apenas política interna, senão o reflexo de escolhas feitas pela burocracia de Bruxelas, é bom ter em consideração o que se escolhe “por cá” e o seu reflexo emanado “de lá”! É hoje muito apregoada a necessidade da reindustrializar a Europa, torná-la competitiva e produtiva. Mas exatamente aqueles que por lá o afirmam, são os que destruíram a nossa capacidade produtiva, não admitem o erro de base nem o querem reverter, incorrendo assim numa falácia monumental.

Mas passo a explicar: Não é compatível a manutenção de uma política ambientalista cega, à custa das empresas, com energia a preços acessíveis;

O preço absolutamente pornográfico a que compramos ou produzimos hoje essa mesma energia, é rigorosamente incompatível com a realidade produtiva;

Acresce que não é comparável a carga fiscal decorrente do “Green Deal” no valor da energia e dos combustíveis, com a carga fiscal para esses mesmos fatores de produção em outros blocos. Sem o recurso a energia e combustíveis a preços concorrenciais, não há proporcionalidade na concorrência com outros mercados, como por exemplo a Mercosul.

Porém, os socialistas do S&D onde milita o nosso PS, os sociais-democratas do EPP a quem respondem o PSD e o CDS, e os verdes do RE, insistem em enganar todos os povos europeus, fazendo-os crer que o óbvio não acontece.

É necessário criar alternativas como a energia nuclear, rápida, limpa e barata, para fazer frente a esta situação, mas também é necessário baixar, senão mesmo eliminar taxas como a do carbono para trazer os combustíveis a preços decentes.

Mas há mais: A hiper-regulamentação a que estes partidos, a Comissão Europeia e a Senhora Von der Leyen – que pertence ao EPP – nos sujeitam é outro dos fatores que geram uma desproporção insuperável, impossibilitando uma concorrência saudável.

Tudo isto para dizer o óbvio: Quanto menos força dermos em eleições a partidos como o L, o BE, o PAN, o PS, o PSD ou CDS quer em eleições europeias, quer em eleições legislativas, regionais ou autárquicas, maiores as chances de ter uma UE competitiva, e assim constituída por um conjunto de economias fortes.

Vale de facto a pena pensar nisto! Vale a pena dar força a partidos como o CHEGA e acabar com esta ditadura camuflada que emana da União Europeia com o suporte dos governos dos seus Estados Membros, como o de Portugal!

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