Utah é o primeiro estado dos EUA a proibir bandeiras LGBTQ+ em edifícios públicos

O estado do Utah tornou-se o primeiro dos Estados Unidos a proibir o hastear de bandeiras LGBTQ+ em todos os edifícios governamentais, depois de o também conservador Idaho as ter banido das escolas.

© D.R.

O governador Spencer Cox, do Partido Republicano, manifestou reservas em relação à medida, mas anunciou na sexta-feira que permitiria que a proibição se tornasse lei sem a sua assinatura, porque um veto seria anulado pelo Congresso estadual, controlado pelos republicanos.

A partir de 07 de maio, os edifícios governamentais estaduais ou locais serão multados em 500 dólares por dia por hastear qualquer bandeira que não seja a dos Estados Unidos, a bandeira do estado do Utah, bandeiras militares ou uma pequena lista de outras aprovadas pelos legisladores.

As bandeiras políticas que apoiem um determinado candidato ou partido, como as bandeiras “Make America Great Again” do Presidente Donald Trump, não serão permitidas.

Os edifícios da cidade liberal de Salt Lake City exibem frequentemente bandeiras que celebram a sua numerosa população LGBTQ+.

Para protestar contra a proibição de bandeiras, todas as noites desde que a proposta foi enviada a Cox as autoridades da cidade iluminaram o Edifício Salt Lake City e do Condado com luzes com as cores do arco-íris LGBTQ+.

Andrew Wittenberg, porta-voz do gabinete da presidente da Câmara de Salt Lake City, Erin Mendenhall, disse que os seus advogados estão a avaliar a lei e que a capital ainda não tem informações sobre o que fará quando a lei entrar em vigor.

Os patrocinadores republicanos do projeto de lei, o deputado Trevor Lee e o senador Dan McCay, disseram que o objetivo é encorajar a “neutralidade política” dos professores e outros funcionários do governo.

A lei da bandeira do Utah vai além da que foi assinada na semana passada no Idaho, que se aplica apenas às escolas.

Mas os republicanos do Idaho também estão a promover um projeto de lei separado para proibir os edifícios governamentais de exibir certas bandeiras.

Os legisladores da Florida apresentaram uma proposta para proibir em escolas e edifícios públicos as bandeiras LGBTQ+ e outras que representem pontos de vista políticos, depois de medidas semelhantes terem falhado nas últimas duas sessões legislativas.

Últimas do Mundo

O Museu do Louvre reabriu as portas aos visitantes hoje de manhã pela primeira vez desde o roubo feito no domingo por quatro assaltantes que levaram oito joias, causando um prejuízo estimado em 88 milhões de euros.
O Parlamento Europeu deu hoje “luz verde” à modernização das regras sobre cartas de condução na União Europeia, permitindo que jovens de 17 anos conduzam ao lado de um condutor experiente e a utilização de uma licença digital.
Uma investigação do jornal britânico The Telegraph revelou que dezenas de requerentes de asilo no Reino Unido estão a ser batizados em banheiras de hotéis como forma de reforçar os seus pedidos de residência. O caso está a gerar polémica e a levantar dúvidas sobre o eventual uso fraudulento de conversões religiosas como estratégia para escapar à deportação.
Uma suspeita pelo roubo organizado de pepitas de ouro do Museu Nacional de História Natural francês, em Paris, foi indiciada por aquele crime e continua detida, anunciou hoje a procuradora Laure Beccuau.
A companhia aérea de baixo-custo Ryanair anunciou hoje que vai rever rotas e deixar de operar em alguns aeroportos de França, Alemanha, Áustria, Estónia, Letónia e Lituânia, além de Espanha, devido ao aumento de taxas e impostos aeroportuários.
O Museu do Louvre, em Paris, vai manter-se encerrado hoje, anunciou a instituição, um dia após um grupo ainda a monte ter conseguido roubar múltiplas joias.
Joias de “valor inestimável” foram roubadas hoje de manhã do Museu do Louvre, Paris, por assaltantes que fugiram do local, enquanto o museu mais visitado do mundo anunciou ter fechado, por “motivos excecionais”.
O FBI está a investigar o movimento de extrema-esquerda Antifa como grupo terrorista, de forma igual à Al-Qaeda ou Estado Islâmico (EI), disse o diretor da agência norte-americana de investigação criminal, Kash Patel.
O mundo está a caminho de acrescentar dois meses com temperaturas perigosamente elevadas até final do século, com os Estados mais pobres a serem mais afetados do que os maiores emissores de gases com efeito de estufa (GEE).
A Meta anunciou esta sexta-feira que está a adicionar controlos parentais para as interações entre crianças e os chatbots de inteligência artificial (IA), incluindo a capacidade de desativar parcialmente os modelos de IA a partir do início do próximo ano.