Países europeus da NATO devem continuar a investir para combater ameaças a longo prazo

O secretário-geral da NATO assegurou hoje que a "parte europeia" da Aliança Atlântica está a "fazer o maior investimento em defesa desde a Segunda Guerra Mundial", considerando a despesa necessária para fazer face a ameaças duradouras.

© Facebook de Mark Rutte

“É a maior despesa em defesa da parte europeia da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] desde a Segunda Guerra Mundial e isso é extremamente positivo”, disse Mark Rutte, à entrada para uma reunião ministerial no quartel-general da organização político-militar, em Bruxelas, capital da Bélgica.

O secretário-geral da Aliança Atlântica considerou que este investimento “é necessário para combater ameaças de longo prazo”.

Questionado sobre as expectativas para a reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros de hoje e de sexta-feira, Mark Rutte (ex-primeiro-ministro dos Países Baixos) respondeu que “não ficaria surpreendido se o Ártico fosse uma questão abordada”.

O secretário-geral da NATO sustentou que há vários países da organização (Estados Unidos da América, Canadá, Islândia, Dinamarca, Noruega e Finlândia) preocupados em “assegurar a segurança naquela parte do mundo”.

Considerando importante olhar para a atividade de Pequim — que “está a criar passagens pelo Ártico” — e de Moscovo, Mark Rutte alertou que a “falta de quebra-gelos é um problema” que tem de ser solucionado e estes países “estão a trabalhar em conjunto”.

As declarações do responsável político máximo da NATO, uma repetição da conferência de imprensa de quarta-feira que antecipou a reunião de hoje, surgiram na mesma altura em que o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, subiu o tom em relação à pretensão de anexar a Gronelândia, região autónoma da Dinamarca.

Na semana passada, o vice-presidente norte-americano, J.D. Vance, visitou instalações militares dos Estados Unidos da América na Gronelândia.

A visita foi recebida com críticas por parte da população e do órgão executivo local, que rejeita qualquer pretensão norte-americana daquele território.

Desde que Trump recuperou esta narrativa, que já tinha décadas na política norte-americana, os líderes de vários países da União Europeia criticaram as declarações do republicano e a ideia de que era possível anexar o território de um país considerado aliado.

Últimas do Mundo

Angola registou 37 casos diários de violência contra crianças em 2024, maioritariamente fuga à paternidade, trabalho infantil e violência física, tendo sido contabilizados neste período 13.319 casos em todo o país, segundo dados oficiais.
Israel reivindicou hoje um "ataque dirigido" contra líderes do Hamas, sem especificar onde, pouco depois de terem sido registadas explosões na capital do Qatar, Doha, onde vivem responsáveis do movimento islamita palestiniano.
Um homem foi morto a tiro na manhã de hoje no município moçambicano da Matola, arredores de Maputo, no sul do país, provocando agitação social, no quarto caso violento que ocorre naquela região.
O ataque de hoje contra um autocarro em Jerusalém causou seis mortos e vários feridos, segundo um novo balanço das autoridades israelitas.
O Papa Leão XIV pediu hoje aos jovens para não desperdiçarem as suas vidas, ao discursar na canonização de Pier Giorgio Frassati e Carlo Acutis, este o primeiro santo 'millenial', já considerado padroeiro da Internet.
O estilista Giorgio Armani morreu aos 91 anos, anunciou hoje o Grupo Armani, em comunicado.
A defesa de Jair Bolsonaro afirmou hoje que não há "uma única prova" que ligue o ex-Presidente brasileiro a qualquer tentativa de golpe de Estado e afirmou que o arguido delator "mentiu".
O GPS do avião utilizado pela presidente da Comissão Europeia numa visita à Bulgária foi alvo de interferência e as autoridades búlgaras suspeitam que foi uma ação deliberada da Rússia.
Mais de 800 pessoas morreram e cerca de 2.700 ficaram feridas na sequência de um sismo de magnitude 6 e várias réplicas no leste do Afeganistão na noite de domingo, anunciou hoje o Governo.
Pelo menos três civis morreram e seis ficaram feridos em ataques russos na região ucraniana de Donetsk nas últimas 24 horas, declarou hoje o chefe da administração militar regional, Vadim Filashkin, na rede social Telegram.