O New Zealand First, que fez campanha para proibir as mulheres transgénero de usarem casas de banho femininas ou de participar em desportos femininos, anunciou ter enviado o projeto de lei para o Parlamento.
A formação política lançou a iniciativa apenas uma semana depois de o Supremo Tribunal do Reino Unido ter decidido que a definição legal de mulher se baseava no sexo biológico à nascença.
O vice-primeiro-ministro da Nova Zelândia, Winston Peters, que lidera o partido, disse que “o pêndulo está a voltar à direção certa”. “E a provar que estamos certos”, acrescentou.
O projeto de lei propõe a seguinte definição de mulher: “mulher biológica humana adulta”. Já homem define-se como “homem biológico humano adulto”.
“Estas definições legais opõem-se à engenharia social cancerígena que uma minoria ‘woke’ introduziu na sociedade”, disse Peters, em comunicado.
Uma ideologia que, segundo o responsável, minou a proteção e a segurança das mulheres.
“A necessidade de tal legislação mostra o quão longe a esquerda delirante nos levou como sociedade. Mas estamos a reagir”, acrescentou.
O New Zealand First é o mais pequeno dos três partidos do Governo de coligação no poder. Não é certo que venha a ter o apoio necessário para aprovar o projeto de lei.