“Via Verde para a Imigração”: Um caminho para o abismo Nacional

Portugal atravessa um momento crítico. Num tempo em que os portugueses enfrentam dificuldades reais — salários baixos, habitação inacessível, serviços públicos saturados, insegurança crescente — o Governo insiste em abrir as portas da nossa Nação a uma imigração massiva, desregulada e sem critérios. A recente assinatura do protocolo “Via Verde para a Imigração” é mais uma prova inequívoca do afastamento das elites políticas da realidade concreta do povo português e das necessidades estruturais do país.

Este protocolo, apresentado como uma “resposta eficaz” à escassez de mão de obra, é na verdade uma cedência cega aos interesses económicos imediatistas de certos setores — à custa da coesão social, da segurança e da dignidade nacional. Fala-se em agilizar processos, em “facilitar o acolhimento”, em responder à pressão demográfica, mas esconde-se o essencial: o impacto profundo que esta imigração descontrolada tem nas comunidades locais, nos valores nacionais e na nossa identidade coletiva.

Aquilo que se vende como progresso é, na verdade, um perigoso atalho para a degradação social. As consequências estão à vista: bairros inteiros sem integração, escolas sobrelotadas onde o português deixou de ser a língua predominante, hospitais sem capacidade de resposta, aumento dos fenómenos de criminalidade associada a grupos estrangeiros, e uma sensação crescente de insegurança nas ruas das nossas cidades. Tudo isto é ignorado por uma elite política rendida à ideologia globalista e a uma visão multiculturalista que nada tem a ver com a vontade da maioria dos portugueses.

O Partido CHEGA não aceita este caminho. Portugal não pode continuar a ser um país sem fronteiras, onde qualquer um entra sem filtros, sem verificação rigorosa, sem avaliação das suas reais intenções e sem respeito pelas regras da nossa sociedade. A imigração, para nós, deve ser ordenada, seletiva e baseada nas reais necessidades do país — e não nos caprichos de interesses económicos que procuram mão de obra barata, indiferentes aos custos sociais que isso impõe.

Não somos contra a imigração — somos contra o caos. Contra o modelo atual, que é irresponsável e danoso. Contra a imposição de políticas que não foram sufragadas pelo povo português. A imigração deve existir com limites, com exigência e com regras que defendam primeiro os portugueses, que garantam a soberania nacional e que assegurem que quem chega a Portugal vem para respeitar, trabalhar e contribuir — e não para beneficiar de um sistema permissivo e sem controlo.

A “Via Verde” é, para o CHEGA, um sinal vermelho. Uma via rápida para a degradação social, para o crescimento de guetos urbanos, para o enfraquecimento da autoridade do Estado e para a destruição gradual da nossa identidade cultural. É uma política que transforma Portugal num território sem rosto, onde se valoriza o fluxo de entrada em detrimento da integração e da sustentabilidade. Uma política que, longe de ajudar o país a crescer, prepara terreno para conflitos sociais e para a perda de coesão nacional.

Qual é então a solução?

O CHEGA defende a criação de um Sistema Nacional de Imigração por Mérito, inspirado em modelos internacionais de sucesso, como o da Austrália ou do Canadá, mas rigorosamente adaptado à realidade portuguesa. Um sistema com quotas anuais bem definidas, com critérios claros de qualificação profissional, com domínio comprovado da língua portuguesa, com conhecimento da história e dos valores nacionais, e com compromisso firmado com a Constituição da República Portuguesa.

Não basta querer entrar. É preciso merecer entrar. Portugal não pode ser um destino para quem apenas procura facilidades — tem de ser um país que exige, que se dá ao respeito e que prioriza quem vem para somar.

Propomos ainda que este sistema seja complementado com uma avaliação de antecedentes criminais, uma verificação rigorosa das entidades empregadoras, e um controlo efetivo pós-chegada, para garantir que os compromissos assumidos são cumpridos.

O país precisa de recuperar o controlo da sua política migratória. Precisa de coragem para romper com a hipocrisia do politicamente correto. Precisa de líderes que digam a verdade, mesmo que doa a quem está no poder. E o CHEGA está pronto para liderar essa mudança — com coragem, com firmeza e com soluções exequíveis.

Chegou a hora de colocar ordem no país. De proteger os portugueses, de defender a nossa cultura e de garantir um futuro seguro, justo e sustentável para as próximas gerações. Portugal acima de tudo. Os portugueses em primeiro lugar.

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