“A PSP, desde o início do conflito (em Gaza), mantém um policiamento reforçado junto das instalações e restantes interesses israelitas em território nacional, através da Divisão de Segurança a Instalações da PSP, com apoio da Unidade Especial de Polícia da PSP sempre que se justifique”, disse à Lusa fonte oficial desta força de segurança.
Na prática, tal significa que as imediações da embaixada de Israel em Lisboa e outros locais associados à comunidade judaica têm sido, desde 07 de outubro, patrulhados por um maior número de polícias, com a participação pontual da unidade de elite da PSP.
A rua António Enes, onde fica localizada a representação diplomática israelita em Lisboa, tinha já sido cortada por razões de segurança antes do início da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza – um condicionamento que se mantém.
Dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos foram baleados mortalmente na noite de quarta-feira à frente do Museu Judaico de Washington, informou a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, na rede social X.
De acordo com as autoridades norte-americanas foi detido um presumível atacante que apelava à libertação da Palestina.
Na sequência do ataque, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou hoje o reforço das medidas de segurança nas missões diplomáticas israelitas no mundo.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, já condenou o ataque, à semelhança da Alemanha, do Reino Unido e de França.