Ordem dos Enfermeiros condena agressões a profissionais do Hospital Curry Cabral

A Ordem dos Enfermeiros condenou hoje as agressões de que foram alvo hoje dois profissionais no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, exigindo o apuramento de todas as responsabilidades.

© D.R.

Segundo a Unidade Local de Saúde (ULS) São José, que integra o Hospital Curry Cabral, os desacatos ocorreram hoje manhã no serviço de Nefrologia, na sequência de “uma reação negativa ao falecimento de um familiar que se encontrava internado no serviço”.

“Foram ameaçados e agredidos dois profissionais de saúde (enfermeiros) e provocados vários estragos nas instalações”, refere a instituição em comunicado.

Manifestando total solidariedade para com os colegas agredidos, o bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Luís Filipe Barreira, afirma, em comunicado, que “não pode haver tolerância nem complacência com este tipo de atos”.

“Este episódio não é um caso isolado”, realça Luís Filipe Barreira, sublinhando que “a violência contra profissionais de saúde, e em particular contra enfermeiros, tem vindo a aumentar de forma inaceitável nos serviços de saúde portugueses”.

Para o bastonário, “a banalização da agressão, verbal ou física, é um sintoma preocupante”.

Defende ainda que os enfermeiros merecem respeito, proteção e condições para exercerem a sua profissão com segurança.

“Quem cuida da vida não pode continuar a ser exposto ao medo e à violência sem consequências. Urge que as instituições públicas e o sistema judicial atuem com celeridade e firmeza”, defende o bastonário.

A Ordem dos Enfermeiros refere que acompanhará este caso de perto e exige que sejam apuradas todas as responsabilidades, garantindo que prestará todo o apoio aos profissionais envolvidos.

A ULS São José também lamentou “profundamente o ocorrido e, em particular, as agressões feitas aos profissionais, que tudo fazem para prestar os melhores cuidados aos utentes”.

A PSP foi chamada ao local, tendo tomado conta da ocorrência.

Segundo a CNN Portugal, que avançou com a notícia, a PSP identificou quatro suspeitos de causarem os distúrbios.

Últimas do País

A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu cerca de 25 quilos de cocaína "com elevado grau de pureza" no porto de Leixões, em Matosinhos, distrito do Porto, em contentores refrigerados provenientes do Uruguai, foi hoje anunciado.
A Universidade de Coimbra (UC) recebeu mais de dois mil alunos em mobilidade académica no ano letivo de 2024/2025, maioritariamente provenientes de Itália, Espanha e Brasil, revelou hoje o vice-reitor João Nuno Calvão da Silva.
A Fenprof enviou hoje uma carta aberta ao ministro acusando-o de desvalorizar o direito à manifestação, numa escola perante alunos “a quem deveria ser transmitido o valor da democracia e dos direitos que a sustentam”.
O número de jovens que saiu de uma casa de acolhimento para um estabelecimento prisional duplicou entre 2023 e 2024, com seis casos, revela o relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens (CASA) 2024.
O ex-fuzileiro Cláudio Coimbra, condenado por matar um PSP à porta de uma discoteca em Lisboa em 2022, foi hoje absolvido da acusação de tentar agredir um GNR também na noite lisboeta.
A GNR está a realizar hoje uma operação de fiscalização dirigida a trabalhadores agrícolas e ao seu transporte no concelho de Odemira, distrito de Beja, revelou fonte da força de segurança.
O número de inquéritos abertos pelo Ministério Público (MP) por suspeitas de criminalidade económico-financeira aumentou 69,6% entre 2023 e 2024, enquanto os inquéritos por cibercrime e violência conjugal diminuíram.
Um homem morreu hoje, após ter sido baleado no pescoço, em Rio Tinto, no concelho de Gondomar, revelaram à Lusa fontes da PSP e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A Polícia Judiciária (PJ) deteve hoje 64 suspeitos de pertencerem a um grupo transnacional organizado que terá conseguido ganhos de cerca de 14 milhões de euros através da prática de ‘phishing’.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) inicia hoje uma operação de fiscalização com especial enfoque nas fronteiras terrestres e junto dos operadores vitivinícolas para reprimir a entrada e circulação irregular de vinho no mercado português.