Cabeça de lista do PAN por Santarém sai da direção e desfilia-se do partido

A cabeça de lista do PAN por Santarém nas últimas legislativas, Vera Matos, apresentou a sua demissão da Comissão Política Nacional e desfiliou-se do partido, sendo a sexta saída da direção desde maio.

© Folha Nacional

A dirigente integrava a Comissão Política Nacional – órgão máximo da direção entre congressos  – eleita pela lista da porta-voz, Inês de Sousa Real, e a sua decisão foi transmitida ao partido no início da semana.

Vera Matos, na comunicação da decisão ao partido, a que a Lusa teve acesso, explica que se desfilia por considerar que não é “uma mais-valia” para o PAN.

“Neste momento, não acrescento mais valor e despeço-me de todos. A quem sempre me tratou com respeito e consideração, só posso agradecer por toda a experiência que levo daqui. Que alcancem tudo aquilo que sejam os vossos objetivos pessoais, profissionais e que sejam felizes, acima de tudo”, lê-se na mesma mensagem.

Contactada pela Lusa, Vera Matos não quis prestar quaisquer declarações sobre esta decisão.

Esta é a sexta demissão do partido liderado por Inês de Sousa Real desde as eleições legislativas de 18 de maio.

A última conhecida foi a de Carlos Macedo que, no sábado, anunciou, além da demissão, a desfiliação do partido, que acusou de estar “sem rumo, completamente à deriva” e com a liberdade de opinião interna ferida.

No fim de maio, demitiu-se a cabeça de lista do PAN por Viseu nas eleições legislativas de 2024, Carolina Pia, que saiu da Comissão Política Nacional em divergência com a direção.

Anabela Castro e Nuno Pires anunciaram a sua saída do mesmo órgão logo no dia das eleições e Pedro Fidalgo Marques anunciou em 24 de maio a sua saída da comissão política permanente, embora mantendo-se na Comissão Política Nacional.

Em 23 de maio, quando eram conhecidas apenas as saídas dos primeiros dois dirigentes, a porta-voz do PAN afirmou que tem liderado o partido com abertura, garantindo ter a “consciência mais do que tranquila” e recusando-se a alimentar o que considera serem narrativas “falsas e infundadas” sobre a sua direção.

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