De acordo com os dados do supervisor bancário, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares recuou em junho 0,06 pontos percentuais face a maio (1,49%) e compara com 2,66% do mesmo mês do ano anterior.
Esta é a remuneração mais baixa dos depósitos a prazo pelos bancos portugueses desde maio de 2023 (1,39%), depois de em dezembro do mesmo ano ter atingido um máximo de 12 anos de 3,08%.
Desde aí que esta taxa tem recuado de forma consecutiva.
No final de junho, o montante de novos depósitos a prazo de particulares somou 10.648 milhões de euros, menos 2.445 milhões de euros do que em maio e 474 milhões acima do valor homólogo.
A taxa de juro média dos novos depósitos com prazo até um ano baixou 0,07 pontos percentuais entre maio e junho, para 1,43%.
Apesar da redução, esta “continuou a ser a classe de prazo com a remuneração média mais elevada e representou 95% dos novos depósitos em junho”, nota o BdP.
No conjunto dos países da área do euro, a taxa de juro média também diminuiu em junho face ao mês anterior, em 0,06 pontos percentuais, fixando-se em 1,81%.
Segundo o banco central, Portugal manteve o seu lugar entre os países da área do euro, apresentando a quarta taxa de juro mais baixa.
Junto das empresas, a remuneração média para depósitos a prazo passou de 1,84% em maio para 1,71% em junho, tendo os novos depósitos somado 8.368 milhões de euros (menos 733 milhões de euros em cadeia, mas mais 890 milhões em termos homólogos).
Os depósitos a prazo até um ano representaram 99,7% dos novos depósitos a prazo de empresas.