CHEGA denuncia silêncio da comunicação social sobre acusações a ex-mandatário do Bloco de Esquerda

António Capelo, antigo mandatário do Bloco de Esquerda, encontra-se acusado de assédio sexual — uma situação que, segundo o CHEGA, tem merecido escassa atenção por parte da comunicação social, apesar de Capelo surgir num vídeo de campanha do candidato Manuel Pizarro.

© LUSA/Alexandra Couto

O partido realça que nem o candidato, nem os principais órgãos de comunicação, se pronunciaram publicamente sobre o caso, o que considera uma falha grave no que respeita à transparência e à responsabilidade política.

O CHEGA assinala que, em circunstâncias idênticas envolvendo membros ou candidatos do próprio partido, a cobertura mediática é significativamente mais intensa, com exigências imediatas de esclarecimento e afastamento, mesmo antes de qualquer decisão judicial. Para o partido, este contraste evidencia um tratamento desigual por parte da comunicação social, favorecendo determinadas forças políticas e prejudicando outras, o que, na sua óptica, compromete a percepção de imparcialidade e mina a confiança da opinião pública.

O partido reforça ainda a necessidade de todos os casos que envolvam alegações graves serem tratados com o mesmo rigor e escrutínio, independentemente da filiação partidária dos envolvidos. O CHEGA apela, por isso, a que a justiça e os órgãos de comunicação social atuem com isenção, responsabilidade e equidade, garantindo que todos os cidadãos possam acompanhar os factos de forma informada e transparente.

Últimas de Política Nacional

O presidente da Assembleia da República decidiu hoje não remeter ao Ministério Público o caso da adulteração da assinatura da deputada socialista Eva Cruzeiro, considerando não atingir o patamar de crime, embora se trate de ato censurável.
André Ventura defende hoje em tribunal que os cartazes que visam os ciganos são uma mensagem política legítima cujas exceções ou retirada representaria um “precedente gravíssimo” e que os autores da ação pretendem um “julgamento político” da sua atividade.
O candidato presidencial André Ventura afirmou que Luís Marques Mendes está “condicionado”, considerando que as verbas recebidas pelos concorrentes a Belém como consultores não são uma questão menor.
A averiguação preventiva à Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro Luís Montenegro, foi arquivada na terça-feira, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Polícia Judiciária entrou esta terça-feira na Câmara de Mirandela e em empresas privadas para investigar alegadas ilegalidades em contratos urbanísticos. O processo envolve crimes de prevaricação e participação económica em negócio, com seis arguidos já constituídos.
André Ventura deixou claro que não está disposto a ceder no que entende serem valores essenciais, assegurando que não prescinde do seu direito à liberdade de expressão nem aceita qualquer imposição que limite a sua voz política.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje solicitar à Comissão de Transparência a abertura de um inquérito por "eventuais irregularidades graves praticadas" pela deputada do BE Mariana Mortágua por um gesto dirigido a Paulo Núncio.
André Ventura enfrenta hoje a Justiça por causa de cartazes de campanha que defenderam que 'Os ciganos têm de cumprir a lei'. O líder do CHEGA responde em tribunal num processo que volta a colocar frente a frente liberdade de expressão, discurso político e os limites da lei.
Enquanto a Polícia Judiciária o detinha por suspeitas de centenas de crimes de pornografia de menores e abusos sexuais de crianças, o nome de Paulo Abreu dos Santos constava, não num processo disciplinar, mas num louvor publicado no Diário da República, assinado pela então ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
O líder do CHEGA e candidato presidencial, André Ventura, disse esperar que o Tribunal Constitucional perceba que o “povo quer mudança” e valide a lei da nacionalidade, alegando que é baseada num “consenso nacional”.