Trump recorda vítimas do 11 de Setembro em cerimónia solene no Pentágono

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, homenageou hoje, numa cerimónia solene no Pentágono, as vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque e Washington, que causaram cerca de 3.000 mortos.

© Facebook de Donald J. Trump

“Nessa manhã terrível, há 24 anos, o tempo parou. Hoje, como uma só nação, renovamos o nosso voto sagrado de que nunca esqueceremos o 11 de setembro de 2001″, frisou Trump.

Na cerimónia, que contou também com a presença da primeira-dama, Melania Trump, e do secretário da Defesa, Pete Hegseth, foram colocadas coroas de flores e lidos os nomes das 125 vítimas mortas na sede do Departamento de Defesa, atingido por um avião em que seguiam 59 pessoas, também elas falecidas. No mesmo dia foram destruídas as Torres Gémeas em Nova Iorque.

Quase 3.000 pessoas morreram em 11 de setembro de 2001, quando membros da rede terrorista Al-Qaida sequestraram quatro aviões comerciais: dois atingiram as Torres Gémeas, um embateu contra o Pentágono e o quarto caiu na Pensilvânia, depois de os passageiros tentarem retomar o controlo da aeronave.

“Naquele dia fatídico, monstros selvagens atacaram os próprios símbolos da nossa civilização. Mas aqui, na Virgínia, em Nova Iorque e nos céus da Pensilvânia, os norte-americanos não hesitaram. Mantiveram-se firmes e mostraram ao mundo que nunca cederemos, nunca nos dobraremos, nunca nos renderemos”, declarou.

Com semblante e tom solenes, Trump partilhou várias histórias pessoais das vítimas e dirigiu uma mensagem de condolências às famílias, “que continuam a sentir o vazio deixado pelos seus entes queridos todos os dias das suas vidas”.

O Presidente norte-americano destacou ainda que a captura e morte do líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, demonstrou a supremacia dos Estados Unidos.

“Foi uma mensagem inequívoca para todos os inimigos do mundo: se atacarem os Estados Unidos, nós perseguimo-los e encontramo-los”, garantiu.

Tal como em Washington, também Nova Iorque recordou as cerca de 3.000 vítimas que morreram durante e após os ataques às Torres Gémeas, entre elas trabalhadores das empresas sediadas nos edifícios, bombeiros, polícias e pessoal médico.

Vinte e quatro anos depois, o Instituto de Medicina Forense da Cidade de Nova Iorque informou que mais de mil vítimas continuam por identificar.

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