“NÃO GOVERNAREI PARA INTERESSES INSTALADOS, MAS PARA CADA VIANENSE”

Eduardo Teixeira é o rosto da candidatura à Câmara Municipal de Viana do Castelo sob o lema ‘Amar é Salvar Viana’. Natural da cidade, apresenta-se com um discurso de proximidade e uma proposta de mudança firme, centrada na transparência, na coesão territorial e no alívio da carga fiscal, defendendo também uma auditoria independente às contas da autarquia e uma nova política de habitação acessível para os vianenses.

© Folha Nacional

O que o motivou a apresentar a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Viana do Castelo?

A minha candidatura surge de um profundo sentido de missão. Viana do Castelo é a cidade onde nasci, onde vivo e onde desejo permanecer até ao fim dos meus dias. Aqui construí o meu percurso pessoal e profissional e sinto que chegou o momento de retribuir à terra que me viu crescer.

E o slogan vem ao encontro disso…

‘Amar é Salvar Viana’ traduz-se em cuidar do nosso concelho, enfrentar os problemas que têm sido sistematicamente adiados e devolver a confiança aos vianenses. ‘Amar Viana’ é lutar pelo seu futuro.

Defende a realização de uma auditoria independente às contas da autarquia. Que objetivos concretos pretende alcançar com essa medida e de que forma propõe reforçar a transparência na gestão municipal?

A gestão da Câmara Municipal deve pautar-se por total transparência na utilização dos recursos públicos. Os vianenses contribuem com cerca de 50 milhões de euros em receitas próprias, num orçamento que ultrapassa os 200 milhões de euros. É fundamental que cada euro seja bem aplicado. Atualmente, existem indícios de desperdício dentro da estrutura municipal. Uma auditoria independente permitirá identificar gastos indevidos, corrigir práticas ineficientes e reforçar a confiança dos cidadãos. Defendo uma gestão rigorosa, clara e livre de favoritismos.

 

Também tem vindo a defender a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) e a descentralização dos serviços públicos. Que iniciativas concretas propõe para promover a valorização do território e contrariar o despovoamento das zonas rurais do concelho?

As freguesias devem ser vistas como polos vivos do concelho e não como territórios esquecidos. Defendo que freguesias centrais como Lanheses, Barroselas, Castelo de Neiva, Alvarães ou Darque disponham de edifícios municipais com técnicos capazes de prestar apoio local, evitando deslocações desnecessárias à cidade.

A coesão territorial exige investimentos em limpeza, manutenção e infraestruturas públicas  que hoje estão praticamente ausentes em muitas aldeias. Pretendemos ainda criar uma rede de amas, apoiar a natalidade, valorizar os cuidadores informais e reforçar a oferta de lares. É tempo de adotar políticas de proximidade que devolvam dignidade às freguesias.

Passando agora para o tema da habitação que se tornou num dos maiores desafios para os jovens e para a classe média: que soluções propõe para garantir rendas acessíveis e habitação prioritária para os vianenses?

A habitação é um direito consagrado na Constituição e deve ser encarada como prioridade. Muitos jovens e famílias de classe média não conseguem aceder a terrenos para construir ou a rendas compatíveis com os seus rendimentos. Proponho a revisão do PDM e a adaptação da legislação dos solos, permitindo a urbanização de terrenos sem vocação agrícola, criando oportunidades de construção, com prioridade para os vianenses. É urgente transformar promessas em medidas concretas que fixem população no concelho.

E para atrair investimento, apoiar o comércio local e criar emprego em Viana do Castelo?

O emprego é a base de qualquer território com futuro. Há freguesias em Viana onde não existe um único posto de trabalho. A Câmara tem dificultado o investimento, fruto de uma burocracia pesada e de falta de visão estratégica. Proponho um licenciamento célere e transparente, a redução de impostos municipais, apoios efetivos ao comércio tradicional e incentivos fiscais e logísticos para atrair novas empresas.

É também nas freguesias que se pode gerar emprego e dinamizar o tecido económico. Devemos apostar em zonas industriais bem planeadas, incentivar o empreendedorismo jovem e apoiar quem cria riqueza. O futuro de Viana passa por conciliar qualidade de vida com uma economia competitiva e inovadora.

Considera que a eliminação do IRS municipal e a redução do IMI as melhores medidas para aliviar as famílias e estimular a economia local?

A atual carga fiscal é um peso insustentável para famílias e empresas. Defendo a redução progressiva do IRS municipal, a descida do IMI e a eliminação da derrama. Estas medidas representam um alívio efetivo para os orçamentos familiares e tornam o concelho mais atrativo para o investimento. Não se trata apenas de números, trata-se de devolver rendimento às famílias e libertar as empresas de encargos excessivos, promovendo a criação de emprego. Com uma gestão rigorosa e transparente, é possível cortar no desperdício e aplicar melhor os recursos existentes.

Que planos tem para promover o património histórico, as tradições e o turismo, reforçando a identidade minhota de Viana do Castelo?

O património cultural e as tradições são um dos maiores ativos de Viana do Castelo. Defendo um investimento sério na preservação e promoção do nosso legado, criando rotas turísticas que dinamizem a economia local. O Caminho de Santiago, por exemplo, continua subaproveitado. Pretendo também recuperar espaços emblemáticos, como São Francisco do Monte, e trazer para Viana as cinco pirogas monóxilas do rio Lima, já classificadas como monumento nacional.

Valorizar romarias, artes, o traje minhoto e a gastronomia é essencial. São estes elementos que nos distinguem e que devem ser promovidos como uma verdadeira marca identitária.

Outro ponto forte na sua candidatura é o tema da segurança…

A segurança é um direito básico que tem sido desvalorizado em Viana. Propomos reforçar o policiamento de proximidade, com presença regular em zonas residenciais, comerciais e escolares. Pretendemos ainda instalar sistemas de videovigilância em pontos críticos e recuperar a figura do guarda-noturno, fundamental em zonas mais isoladas. A segurança é uma condição essencial para a liberdade e para o desenvolvimento, e será uma das prioridades da nossa governação.

E os transportes públicos?

A atual rede de transportes está desatualizada e não responde às necessidades da população. Defendo um modelo moderno, regular e acessível, com recurso a energias limpas, como o hidrogénio, que assegure ligações eficientes entre as freguesias e a cidade.

É igualmente necessário repensar o transporte ferroviário e rever as concessões de estacionamento, propondo períodos temporários gratuitos que apoiem o comércio local. O nosso objetivo é implementar uma mobilidade inclusiva e sustentável, que valorize o território e melhore o quotidiano dos vianenses.

Caso venha a ser eleito presidente da Câmara Municipal, o que pode garantir aos eleitores de Viana do Castelo?

O meu compromisso é total para com Viana e os seus habitantes. Vivemos numa terra com um potencial extraordinário, mas com baixos níveis de poder de compra, fortemente penalizada por impostos e pouco atrativa para investidores.

No dia 12 de outubro, os vianenses terão de escolher entre continuar no mesmo rumo ou apostar numa mudança verdadeira. Comprometo-me com uma gestão transparente, justa e próxima das pessoas. A minha garantia é simples: não governarei para interesses instalados, mas para cada vianense. Com seriedade, proximidade e dedicação, quero colocar Viana do Castelo no lugar de destaque que verdadeiramente merece.

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