Este crescimento reflete tanto os encargos salariais diretos, que subiram 5,3%, como outros encargos relacionados com os trabalhadores, que aumentaram 5,1%, pressionando as contas das empresas portuguesas.
Entre os países da União Europeia, a Bulgária registou a maior subida homóloga dos custos salariais (+13,4%), seguida da Hungria (+11,0%) e da Roménia (+10,4%). Por contraste, França, Dinamarca e Malta apresentaram os menores aumentos, todos abaixo de 2%, evidenciando diferenças significativas na evolução dos custos laborais entre os Estados-membros.
Analistas alertam ainda para o impacto potencial no emprego e na produtividade, caso os custos continuem a subir acima da média europeia, uma vez que este aumento em Portugal coloca desafios adicionais às empresas.