Chega diz que “ganhar não é a todo o custo” e nega aliança a “corruptos”

O líder do Chega, André Ventura, assumiu hoje que quer que o seu partido se torne o de maior dimensão autárquica e recusou qualquer aproximação a candidatos do Partido Socialista (PS) só para vencer municípios.

Partido CHEGA

“O Chega veio hoje a Viseu e a todo o distrito de Viseu para se conseguir transformar num dos maiores partidos autárquicos. O Chega já é um grande partido autárquico, mas depois do resultado das legislativas, quer tornar-se no partido com a maior dimensão autárquica”, assumiu André Ventura.

Em declarações aos jornalistas, à chegada à Feira de São Mateus, em Viseu, que hoje termina a sua 633.ª edição, no dia do Município, Ventura esclareceu também que não haverá ligações a outros partidos, lembrando que o candidato à Câmara de Viseu, Bernardo Pessanha, já esclareceu que está fora de questão qualquer ligação ao PS.

“Nós não nos aproximamos de partidos que são corruptos que têm a corrupção na sua natureza e nos seus genes”, apontou.

“Queremos ganhar, mas ganhar não é a todo o custo, aliando-se a partidos corruptos”, afirmou.

Para as eleições marcadas para 12 de outubro, o Chega apresentou candidatos em todos os 24 concelhos do distrito de Viseu.

Aos jornalistas não faltaram críticas sobre os assuntos sobre os quais estava a ser questionado, nomeadamente em relação à Palestina e sobre o qual recusou assumir qualquer posição sobre o reconhecimento, ou não, do estado.

Neste sentido, disse que “o governo anunciou seis, sete ou oito mil vagas” e que agora se sabe que “havia 400 vagas para o pré-escolar. Isto sim interessa às pessoas que não têm sítio para por os filhos nas creches”,

“Há muito tempo que dizemos que deviam dar prioridade a quem trabalha, que não deviam dar prioridade aos imigrantes, que deviam dar prioridade aos portugueses no acesso às creches, isto é que interessa às pessoas que aqui estão”.

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