Eleições Autárquicas

Estas foram as eleições mais duras para um partido como o CHEGA, um partido recente, sem historial nas autarquias, antissistema, anticorrupção, anti-amiguismo e reformista.

Nas autarquias, salvo boas exceções, encontramos máquinas do PSD, PS e mesmo PCP, que durante décadas alimentam clientelas locais que nas autárquicas se agrupam como corporações para votar no partido do Sistema local, mantendo assim privilégios. Esbanja-se assim dinheiro público em festas e festinhas, em associações, muitas delas sem qualquer atividade, em tertúlias e afins. No fim do dia, quem paga a conta somos todos nós.

Ficam por recuperar as escolas, as estradas, as infraestruturas municipais, chegando ao estado de abandono profundo como se encontram algumas das nossas autarquias.

Para um partido novo como o CHEGA, com muita gente nova que não veio da política e que não é conhecida nos círculos políticos locais, que não são políticos profissionais, ficam com a vida muito mais complicada do que aqueles que vivem do sistema há muitos anos.

Este é um partido que tem a capacidade reformista e que quer mesmo reformar Portugal e a mentalidade do Sistema e do amiguismo que impera, mentalidade que atrasa o país há mais de 50 anos.

Apesar das três câmaras conquistadas, estivemos muito perto de ganhar outras tantas e obrigámos o Sistema a estar à espera até ao fim da contagem, o que é também uma vitória, assim como os nossos vereadores são, em muitos locais, o garante de maioria, servindo a democracia como tampão para o Sistema não continuar à solta.

Vão ser quatro anos em que os Autarcas do CHEGA vão evoluir e vão lutar incessantemente pelas suas terras e pelas suas gentes, ganhando capacidade autárquica e local. Em 2029, será o ano de consolidação autárquica do CHEGA e a semente que se plantou em 2021 germinou em 2025 e dentro de quatro anos será uma árvore forte e cheia de frutos.

A resiliência dos nossos autarcas, o seu espírito de missão e a visão do nosso Presidente, André Ventura, serão o mote para, em 2029, termos a verdadeira consolidação autárquica de sul a norte. Um grande bem-haja a todos os eleitos CHEGA.

Editoriais do mesmo Autor

O mundo está a mudar, e o povo soberano da Europa, dos EUA e da Argentina vai dando sinais de estar farto de anos de doutrinação à esquerda e dos conceitos woke, que desde a década de 20 do século passado, certos arautos do globalismo nos tentam impor. Foi um século em que estes globalistas […]

A vaga de imigrantes que na última década assolou a Europa, vinda de África, do Médio Oriente e mais recentemente do Indostão, está a mudar a face do velho continente.

Desde o Portugal do pós-25 de Abril que os ‘abrileiros’ da extrema-esquerda libertária tentaram, à força, condicionar a liberdade de associação dos portugueses. Portugal nunca foi uma democracia verdadeiramente livre como os EUA, onde os cidadãos podem ser o que quiserem — de adoradores de Stalin a neofascistas — desde que não violem a lei […]

Este ano faz, no dia 28 de maio, 99 anos do golpe militar que ficou conhecido como o golpe que instalou a ditadura militar em Portugal, que, a partir de 1933, passou a designar-se por Estado Novo. Este golpe militar acabou com a 1.ª República e com a bandalheira que existia em Portugal desde o […]

O Partido CHEGA comemorou no passado dia 9 de abril, seis anos desde que foi fundado. Pela primeira vez desde o 25 de abril de 1974, apareceu um partido de direita, não da “direita da esquerda” conforme o professor Jaime Nogueira Pinto (JNP) tantas vezes apelida, pois o que temos desde a fundação da nossa […]