O diretor da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE), Artur Vaz, adiantou à Lusa que a operação decorreu em conjunto com as autoridades francesas, espanholas e portuguesas, com suporte do MAOC-N (Centro de Análises e Operações Contra o Narcotráfico Marítimo), tendo além da PJ contado com a colaboração da Marinha, Polícia Marítima e Força Aérea.
A denominada “Operação Galgo” levou à interceção, entre as ilhas Canárias e a Madeira, de lanchas rápidas, à apreensão de mais de 2,3 toneladas de cocaína embalada em fardos e à detenção de quatro pessoas, um de nacionalidade espanhola e três marroquinos, que foram entregues às autoridades espanholas e ficaram em prisão preventiva, adiantou a fonte.
Segundo um comunicado, esta quarta-feira, divulgado pela Judiciária, esta operação de cooperação policial “resultou na deteção de várias embarcações em águas internacionais, incluindo a interceção bem-sucedida de uma lancha de alta velocidade que transportava mais de 2,3 toneladas de cocaína”.
Segundo a PJ, “uma vez que estas embarcações, por regra, não acatam as ordens das autoridades para parar, a unidade naval francesa envolvida na interceção teve mesmo de recorrer a tiros de precisão para desativar os motores” da lancha rápida.
A equipa de abordagem francesa deteve os quatro tripulantes e apreendeu a carga ilícita, posteriormente entregue às autoridades espanholas.
A operação foi coordenada através do MAOC-N e envolveu uma estreita colaboração entre vários parceiros internacionais, incluindo a Marinha Francesa, o Gabinete Francês Antidrogas, o Serviço Aduaneiro de Guarda Costeira, a Agência Nacional do Crime do Reino Unido, a Administração de Combate à Droga dos EUA, além da Marinha, Força Aérea e Polícia Judiciária portuguesas, bem como das autoridades espanholas.
Dada a extensa área marítima abrangida pela operação, os países participantes mobilizaram três fragatas, três aeronaves de vigilância e um helicóptero, distribuídos por várias zonas, no âmbito de um esforço transnacional conjunto de combate ao tráfico marítimo de estupefacientes.
 
								 
													 
													 
													 
													 
													 
													 
													 
													 
													 
													 
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
     