A intenção de começar a usar a informação dos perfis dos utilizadores, currículos e publicações partilhadas na rede social para o treino da IA já tinha sido anunciada pela plataforma, pelo que os utilizadores que não quiserem que os seus dados sejam usados para aprimorar o modelo de IA da Microsoft têm duas formas de o fazer.
Na primeira, através de um formulário, o utilizador do LinkedIn pode pedir que dados já processados, ou seja, tudo o que escreveu ou partilhou na rede social, sejam excluídos do conjunto de conteúdos selecionados para treinar o modelo de IA.
O utilizador poderá fazê-lo preenchendo o formulário disponível aqui.
A segunda forma para impedir que o modelo de IA do LinkedIn aprenda com os novos conteúdos que o utilizador escreva ou partilhe a partir de hoje, passa por seguir determinados passos: em primeiro lugar, aceder à sua conta do LinkedIn e entrar nas “configurações”.
Dentro das configurações, deve clicar em “privacidade dos dados”, sendo direcionado para outra página onde irá selecionar “dados para aprimoramento da IA generativa”, onde então pode escolher a opção de desativar no “usar meus dados para treinar modelos de IA para criar conteúdos”.
Por defeito, esta opção está ativada para treinar os modelos de IA, pelo que só é possível desativar manualmente. Também pode aceder diretamente à página através da ligação disponível aqui.
O LinkedIn segue, assim, uma tendência de outras redes sociais, como a Meta – dona do Facebook, Instagram e WhatsApp -, que começou em maio a usar os dados pessoais dos utilizadores adultos da União Europeia (UE) para treinar os seus modelos de IA, tendo também disponibilizado um formulário para quem quisesse recusar que as suas informações fossem usadas para treino.