GNR preso por ficar com dinheiro das multas

Militar de 45 anos exigia pagamentos em numerário a condutores e ficava com o dinheiro das coimas.

©D.R.

Um cabo da GNR de Mirandela foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) e encontra-se em prisão preventiva, depois de ter sido presente a tribunal na passada sexta-feira. Segundo avançou o Jornal de Notícias (JN), o militar, de 45 anos, é suspeito de ter exigido o pagamento de coimas em dinheiro vivo a condutores e de se ter apropriado dos montantes, causando um prejuízo ao Estado de várias milhares de euros.

De acordo com o mesmo jornal, um dos automobilistas lesados contou que foi multado numa zona urbana sob jurisdição da PSP — o que já configura uma irregularidade — e que o militar o transportou num jipe da GNR até uma caixa multibanco, onde o obrigou a levantar 500 euros para pagar a coima de imediato.

A Polícia Judiciária esclareceu, em comunicado, que o arguido “não procedia ao registo formal das contraordenações e terá falsificado diversos autos”, ficando com os valores entregues pelas vítimas. As autoridades acreditam estar perante um esquema prolongado de corrupção e abuso de poder, levado a cabo durante o exercício de funções operacionais.

A investigação, conduzida pela Direção do Norte da PJ, levou à apreensão de documentação e material informático no posto da GNR de Mirandela, com o objetivo de apurar o alcance total das fraudes e identificar outros possíveis prejudicados.

A PJ sublinha que o caso ainda está em investigação e que serão realizadas novas diligências para quantificar as perdas para o Estado e determinar se o militar contou com cúmplices ou encobrimentos dentro da corporação.

Últimas do País

Dez pessoas, entre as quais cinco crianças, foram hoje feridas sem gravidade por intoxicação por monóxido de carbono numa habitação nos arredores de Coimbra, disse fonte dos bombeiros.
Doze pessoas morreram e 433 pessoas foram detidas por conduçãoem sob efeito de álcool entre 18 e 24 de dezembro, no âmbito da operação de Natal e Ano novo, anunciaram hoje em comunicado a GNR e PSP.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de mais de 11 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, estimou hoje que há cerca de 2.800 internamentos indevidos nos hospitais, quer devido a situações sociais, quer a falta de camas nos cuidados continuados.
O quinto dia de greve dos guardas prisionais, convocada pela Associação Sindical dos Profissionais do Corpo da Guarda Prisional (ASPCGP), está a ter uma adesão que ronda os 80%, adiantou hoje a estrutura representativa.
Os trabalhadores das empresas de distribuição cumprem hoje um dia de greve, reivindicando aumentos salariais e valorização profissional, e voltam a parar no final do ano.
Dois agentes da PSP acabaram no hospital após serem atacados durante uma ocorrência num supermercado. Agressores fugiram e estão a monte.
Um homem é suspeito de ter matado hoje uma criança de 13 anos, morrendo de seguida numa explosão alegadamente provocada por si numa habitação em Casais, Tomar, num caso de suposta violência doméstica, informou a GNR.
O tribunal arbitral decretou hoje serviços mínimos a assegurar durante a greve dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, marcada para 31 de dezembro e 1 de janeiro, nos aeroportos nacionais.
O Ministério da Administração Interna (MAI) disse hoje que foi registada uma diminuição das filas e do tempo de espera no aeroporto de Lisboa e que todos os postos têm agentes da PSP em permanência.