António Saraiva nomeado presidente da Cruz Vermelha

© facebook/cruzvermelhaportuguesa.oficial

O antigo líder da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, foi nomeado pelo Governo para presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), na sequência da proposta do conselho supremo da instituição.

Um despacho do primeiro-ministro, António Costa, e do secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, hoje publicado refere que o percurso profissional, académico e associativo de António Saraiva “evidencia a competência técnica, aptidão e experiência profissional adequadas” para as funções, assim como o “respeito pela defesa dos princípios do humanismo, da isenção e da neutralidade que são valores primordiais” da CVP.

Em 23 de maio, o conselho supremo da CVP deliberou, por consenso, propor ao Governo a nomeação de António Saraiva para presidente da instituição, um processo que, no âmbito dos seus estatutos, fica agora concluído com o despacho publicado em Diário da República.

O antigo presidente da CIP sucede à médica e antiga ministra Ana Jorge, que recentemente assumiu o cargo de provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Desde a saída de Ana Jorge e até à tomada de posse de António Saraiva, a CVP tem sido presidida interinamente pelo vice-presidente Agostinho Pereira de Miranda.

António Saraiva foi, durante os últimos 13 anos, presidente da CIP, tendo também assumido funções de vice-presidente da BusinessEurope, uma organização de empresas europeias que representa as principais confederações de 35 países.

Foi também vice-presidente do CES – Conselho Económico e Social e exerce atualmente funções de presidente da Taguspark e do conselho de administração da Spal.

O novo presidente da CVP foi galardoado com as comendas da Ordem do Infante, de Mérito Industrial pelo Presidente da República, e com a Condecoração de Cavaleiro da Ordem de Mérito da República Italiana, pelos serviços prestados no desenvolvimento das relações económicas entre os dois países.

António Saraiva tem um doutoramento honoris causa pela Universidade Lusófona.

Últimas do País

A PSP e a GNR detiveram na última semana cerca de 1.150 pessoas em operações especiais de Páscoa, mais de metade delas por conduzirem embriagadas ou sem carta, segundo os balanços provisórios de hoje das duas entidades.
Mais de 180 quilos de carne proveniente de abate ilegal, destinada a estabelecimentos de restauração e comércio alimentar na região da Grande Lisboa, foram apreendidas em Torres Vedras numa operação de fiscalização da GNR, foi hoje anunciado.
Os distritos do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar sob aviso laranja a partir das 18:00 de hoje, devido à previsão de agitação marítima, segundo o IPMA.
“O CHEGA não se deixará intimidar por atos cobardes e antidemocráticos levados a cabo pela calada da noite”, pode-se ler em comunicado enviado às redações. O partido vai apresentar queixa às autoridades.
Quatro pessoas foram esta sexta-feira resgatadas em Manteigas, no distrito da Guarda, após ficarem sem ter como sair de um percurso pedonal na Nave da Mestra, na Serra da Estrela, anunciou fonte da Proteção Civil.
Um homem de 51 anos foi detido na noite de quarta-feira, em Leiria, pela suspeita do crime de violência doméstica agravado contra a companheira, revelou hoje a PSP.
Mais de 1.500 acidentes rodoviários, dos quais resultaram dois mortos, 30 feridos graves e 447 feridos ligeiros, foram registados pela GNR durante a Operação Páscoa 2025, que começou na sexta-feira, segundo um balanço provisório hoje divulgado.
Quase 300 pessoas foram detidas nos últimos sete dias por crimes rodoviários, sobretudo por conduzirem embriagadas, e oito por suspeita de violência doméstica, segundo um balanço da operação Páscoa em Segurança da PSP hoje divulgado.
Os trabalhadores dos museus e monumentos nacionais iniciam hoje uma greve ao trabalho suplementar e em dias de feriado, convocada até 31 de dezembro pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).
A lei que agrava as penas para quem agredir polícias, guardas prisionais e bombeiros, ao mesmo tempo que alarga a isenção do pagamento de custas judiciais a professores e médicos agredidos, entrou hoje em vigor.