Médicos e Governo voltam hoje às negociações em dia decisivo para acordo

© D.R.

Sindicatos dos médicos e Ministério da Saúde prosseguem hoje as negociações sobre a valorização da carreira, reuniões que são decisivas para um acordo e que decorrem no último dia do prazo previsto no protocolo negocial.

Entre as várias matérias em negociação, consta a revisão das grelhas salariais dos clínicos do Serviço Nacional de Saúde, que o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) consideram fundamentais para um acordo com o Governo.

Nos últimos meses, as duas estruturas sindicais têm criticado o Ministério da Saúde por não ter formalizado uma proposta concreta de aumentos salariais e esperam que a mesma seja apresentada na reunião de hoje, a última das negociações que se iniciaram ainda em 2022.

Os sindicatos já anunciaram que, hoje e no sábado, vão reunir os respetivos conselhos nacionais para decidir os próximos passos, admitindo novas greves dos médicos nos próximos meses.

A FNAM já anunciou uma greve para 05 e 06 de julho e avançou com a possibilidade de novas paralisações em agosto, caso não seja alcançado um acordo que valorize os salários e melhore as condições de trabalho de todos os médicos do Serviço Nacional de Saúde.

Apesar de reiterar que não deseja o recurso à greve, o SIM reconheceu que a forma como decorreu o processo negocial poderá levar à adoção desta forma de protesto.

Com a demissão de Marta Temido no final de agosto de 2022, o processo negocial ficou pendente até novembro, quando se iniciaram formalmente as negociações, depois dos sindicatos terem criticado o “silêncio” da nova equipa do ministro Manuel Pizarro.
Na mesma altura, o ministro garantiu que partia para este processo com “espírito aberto” com o objetivo de valorizar as carreiras dos médicos, mas os sindicatos, logo nas primeiras reuniões, pediram celeridade ao Governo na concretização das suas propostas.

Últimas de Política Nacional

Candidato presidencial reage à abertura de um inquérito por causa dos cartazes da sua campanha. Ventura fala em ataque à liberdade de expressão e garante que não vai retirar a mensagem: “Cumpro a lei, mas não abdico das minhas convicções.”
Decisão de Marco Almeida causa polémica logo na primeira reunião do novo executivo. Autarquia defende legalidade e fala em mérito profissional, mas a nomeação do companheiro de uma vereadora para liderar os SMAS de Sintra levanta críticas e acusações de favorecimento.
A Câmara da Nazaré confirmou a realização de buscas nesta autarquia, mas o antigo presidente, Walter Chicharro, esclareceu que se limitou ao licenciamento urbanístico das vivendas investigadas pela PJ que são propriedade do Estado.
O CHEGA considera que o aumento das pensões deve ser um "desígnio histórico" e propõe, no âmbito do Orçamento do Estado para o próximo ano, uma subida de 1,5%, além do que está previsto por lei.
André Ventura quer que os beneficiários do Rendimento Social de Inserção trabalhem em prol da comunidade. O líder do CHEGA defende que o apoio estatal deve implicar contrapartidas e combater a “subsidiodependência”.
O candidato presidencial André Ventura afirmou hoje que, se for eleito Presidente da República, admite vir a decretar estados de exceção para "dar poder extraordinário" à polícia e outras autoridades para combater o crime.
O presidente do CHEGA pediu ao Governo que faça cedências nalguns pontos, como o trabalho por turnos, para se aprovar uma nova legislação laboral, reiterando a sua disponibilidade para um acordo nesta matéria.
Os partidos entregaram 2.176 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), num novo recorde, de acordo com a informação disponível no 'site' da Assembleia da República.
O CHEGA entregou esta sexta-feira, 7 de novembro, mais de 600 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), no último dia do prazo definido pelo Parlamento, que coincidiu com o encerramento das audições na especialidade.
O partido liderado por André Ventura quer acabar com as portagens nas autoestradas para aliviar os custos das famílias e empresas, mas o ministro das Finanças rejeita a medida, defendendo que o princípio “utilizador-pagador” deve manter-se para proteger as contas públicas.