Cofina confirma Cristiano Ronaldo na proposta de compra da empresa

© facebook/Cristiano

A Cofina, em comunicado ao regulador dos mercados, confirmou que Cristiano Ronaldo integra a proposta para a compra da empresa de media, através de uma sociedade veículo com outros investidores denominada Expressão Livre.

A Cofina – SGPS, através do comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), torna público que recebeu esclarecimentos relativos à oferta vinculativa para a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da Cofina Media.

“A potencial compradora, em conformidade com os esclarecimentos providenciados a 3 de julho de 2023, é uma sociedade veículo denominada Expressão Livre, SGPS, S.A”, informa, precisando por ordem alfabética os nomes dos investidores que a integram.

A sociedade vai ser detida, direta ou indiretamente, por Luis Santana, Ana Dias, Octávio Ribeiro, Isabel Rodrigues, Carlos Rodrigues, Luís Ferreira, Carlos Cruz, Cristiano Ronaldo, Domingos Vieira de Matos, Paulo Fernandes e João Borges de Oliveira.

“Considerando que alguns dos investidores são simultaneamente membros do conselho de administração da Cofina, a Cofina assegurará a estrita observação de todas as disposições legais aplicáveis a transações com partes relacionadas”, destaca.

A Cofina SGPS recebeu em 30 de junho uma oferta vinculativa para a compra da totalidade do capital da Cofina Media que avaliou a empresa (‘enterprise value’) em 75 milhões de euros.

Em comunicado nesse dia ao regulador, esclareceu ter recebido uma oferta vinculativa e uma oferta vinculativa revista, respetivamente, para a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da Cofina Media, com um preço calculado considerando um ‘Enterprise Value’ de 75 milhões de euros, sujeito a condições e ajustamentos.

A oferta era subscrita pelos administradores da Cofina Media Ana Dias e Luís Santama, e pelo antigo diretor do Correio da Manhã Octávio Ribeiro, e outros investidores na altura ainda não identificados.

O comunicado surgiu após notícias, de que Cristiano Ronaldo ia ser investidor na Cofina Media, o que levou o regulador a suspender, nesse dia, os títulos da cotação em bolsa.

Últimas de Economia

O Ministério Público denunciou hoje “uma agressiva campanha criminosa” de roubo de dados pessoais que, através de emails fraudulentos, usa o nome da plataforma dos tribunais Citius para levar os destinatários a abrir ligações de notificações judiciais falsas.
Os líderes de alguns dos principais bancos portugueses disseram hoje que não veem razão para o Governo aplicar mais impostos sobre o setor, depois de o Executivo ter dito que vai analisar alternativas ao revogado adicional de solidariedade.
O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) exigiu "respostas concretas" sobre o papel da TAP enquanto acionista da antiga SPdH, agora Menzies Aviation, acerca da possível perda das licenças de 'handling', numa reunião no Ministério das Infraestruturas.
A bolsa de Lisboa encerrou hoje em baixa, com o índice PSI a cair 0,21% para 8.352,01 pontos, em contraciclo com o resto da Europa.
O lucro da NOS recuou 9,2% nos primeiros nove meses do ano, face a igual período de 2024, para 182 milhões de euros, devido à ausência de resultados extraordinários no ano passado, divulgou hoje a empresa.
O ‘stock’ de empréstimos para habitação acelerou em setembro pelo 21º mês consecutivo, com um aumento homólogo de 8,9%, totalizando 108,1 mil milhões de euros, disse hoje o Banco de Portugal (BdP).
As empresas da zona euro observaram uma ligeira subida das taxas de juro dos empréstimos bancários no terceiro trimestre, sobretudo as PME, foi hoje anunciado.
A taxa de desemprego em Espanha aumentou ligeiramente no terceiro trimestre, atingindo os 10,45% da força de trabalho, face aos 10,29% do final de junho, segundo os dados oficiais divulgados hoje.
A confiança dos consumidores aumentou, em outubro, pelo segundo mês consecutivo na União Europeia (UE), para -13,5 pontos, e na zona euro para -14,2 pontos, divulgou hoje a Comissão Europeia.
Portugal desceu uma posição no ranking europeu de poder de compra, ocupando agora o 22.º lugar entre 42 países, apesar de o rendimento disponível dos portugueses ter aumentado 15,7% face ao ano anterior, segundo o Correio da Manhã.