Receita da Vodafone desce 4,8% entre abril e junho

© D.R

A receita da Vodafone desceu 4,8% no primeiro trimestre do ano fiscal, entre abril e junho, em termos homólogos, para 10,7 mil milhões de euros, foi hoje anunciado.

A operadora de telecomunicações britânica atribuiu a descida a uma queda de receita na Grécia, depois de no mesmo período de 2022 ter registado uma receita de cerca de 11,3 mil milhões de euros.

Em comunicado enviado à bolsa de valores de Londres, a empresa apenas deu conta das receitas e disse ter tido um bom desempenho em todos os mercados europeus, exceto na Grécia.

“À medida que avançamos com os nossos planos de transformação da Vodafone, melhorámos o desempenho das receitas de serviços em quase todos os nossos mercados”, afirmou a CEO da Vodafone.

“Olhando para o futuro, demos os primeiros passos no nosso plano de ação centrado no cliente, na simplicidade e no crescimento, mas ainda temos um longo caminho a percorrer”, acrescentou Margherita Della Valle.

A Vodafone anunciou a nomeação de Luka Mucic como CFO da Vodafone, a partir de 01 de setembro.

“Estou muito satisfeito por Luka se juntar à equipa da Vodafone. Tem um forte historial de liderança internacional”, afirmou Della Valle, acrescentando que o executivo se junta “num momento crítico”, à medida que se inicia a transformação da Vodafone.

Por seu lado, Mucic disse esperar “trabalhar com Margherita e a equipa para cumprir as prioridades estratégicas da Vodafone em termos de clientes, simplicidade e crescimento”.

No mês passado, a Vodafone e o CK Hutchison Group (CKHGT) anunciaram um acordo para fundir as respetivas redes no Reino Unido, num pacto avaliado em cerca de 15 mil milhões de libras (17,4 mil milhões de euros) e que poderá criar o maior operador do país.

Nos termos do acordo, a Vodafone deterá 51% da empresa resultante da fusão e a Three UK da CKHGT deterá 49%.

Em junho, Della Valle descreveu a fusão como “ótima para os clientes, ótima para o país e ótima para a concorrência”, embora a operação aguarde ainda autorização da autoridade reguladora, a Autoridade da Concorrência e dos Mercados.

Últimas de Economia

Os preços homólogos das habitações aumentaram, no primeiro trimestre, 5,4% na área do euro e 5,7% na União Europeia (UE), com Portugal a apresentar o maior aumento (16,3%) entre os Estados-membros, divulga hoje o Eurostat.
Os clientes dos bancos estão a celebrar com maior frequência empréstimos à habitação com taxas de juro mistas, tipologia que abrangeu mais de 80% do total de novos contratos em 2024, segundo o Banco de Portugal.
Os sindicatos que representam os trabalhadores da Altice disseram hoje que as rescisões na empresa já abrangeram cerca de 200 pessoas, segundo um comunicado hoje divulgado.
As transferências de clientes com contas bancárias em Portugal para instituições financeiras localizadas em paraísos fiscais aumentaram em 2024 para cerca de 8.000 milhões de euros, segundo dados publicados no Portal das Finanças.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) registou em 2024 um défice de cerca de 1.377 milhões de euros, representando uma deterioração de 741 milhões relativamente a 2023, anunciou hoje o Conselho das Finanças Públicas (CFP).
O reembolso do IRS totalizou 1.377,4 milhões de euros até maio, abaixo dos 2.020,6 milhões de euros reportados no mesmo período do ano passado, indicou a síntese de execução orçamental.
O Tribunal de Contas (TdC) anunciou hoje que concedeu o visto ao contrato do INEM para o transporte aéreo de emergência médica, no âmbito do concurso público que prevê a operação de quatro helicópteros pela empresa Gulf Med.
O valor do Adicional ao IMI totalizou 154,5 milhões de euros em 2024, um aumento de 5,68% face ao ano anterior, segundo dados da Autoridade Tributária.
A meia dúzia de ovos ficou mais cara quase 28% desde janeiro, atingindo os 2,06 euros no final de junho, segundo dados da Deco enviados à Lusa.
Os hóspedes e as dormidas no setor do alojamento turístico aumentaram 2,6% e 1,3% em maio, em termos homólogos, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).