VEMO-NOS NO PARLAMENTO!

Ao longo das últimas semanas, a candidatura do CHEGA às eleições legislativas regionais foi alvo incessante de um ataque covarde de inimigos internos do partido que, tendo por cenário a corrida ao parlamento da Madeira, tudo fizeram para anular as legítimas pretensões do CHEGA a se apresentar a votos perante o eleitorado da região autónoma. Entre outros aspectos, o combate acérrimo que travámos não só colocou a nu a infâmia daqueles que, outrora militantes, decidiram conscientemente fazer o jogo dos nossos adversários políticos, mas também assertou o quão fundamental é a nossa missão reformista, que tem por fim último limpar a Madeira e o Porto Santo da corrupção, dos vícios, dos compadrios e das perniciosas redes de interesses que, há décadas, corroem a fibra social da Região e empobrecem os cidadãos, em prol do enriquecimento de certos políticos e das empresas que lhe estão associadas.

Após duas decisões favoráveis do Tribunal do Funchal, os juízes do Tribunal Constitucional, demonstrando grande sensibilidade para o contexto político do país, confirmaram o nosso integral direito a participar nas eleições e afirmaram, assim, a seriedade, o profissionalismo e a dedicação com que toda a candidatura tem vindo a ser preparada, desde os seus aspectos mais burocráticos até às iniciativas no terreno, as quais já têm vindo a acontecer e que assumirão um carácter ainda mais frequente e visível após o início oficial da campanha, previsto para o dia 11 de setembro. Não temos dúvida que, caso houvesse um qualquer especto fora de esquadria ou um qualquer detalhe fora de alinhamento, por mínimo que fosse, teríamos sido impiedosamente trucidados e rotulados de vis incompetentes. Mas, após termos passado com brio o mais apertado e penoso escrutínio feito a uma lista de que há memória na história recente da Democracia da Região, tenho todo o orgulho em sublinhar a enorme capacidade de trabalho, o rigor e a atenção ao detalhe que a minha equipa de campanha dedicou e continua a dedicar a este acto eleitoral e aos importantes objectivos que nos propomos alcançar. Estão todos de parabéns!

Ultrapassada esta batalhada, não afrouxamos, nem desarmamos, nas lutas que temos pela frente. Estamos naturalmente felizes pelas três vitórias conquistadas no sistema judicial, mas apenas porque as mesmas nos trouxeram, por fim, a serenidade que todos precisamos para nos focarmos nos tempos que se aproximam e na meta que queremos cruzar no dia 24 de setembro. Sabemos bem que corremos num plano inclinado, no qual foram plantadas muitas minas por aqueles que, estando no poder há décadas, precisam e dependem de uma política regional submissa, vendida e, acima de tudo, controlada por certos oligarcas que sabem cair nas graças dos decisores, recompensando de forma hábil e generosa quem lhes faz as vontades. Esta estirpe de gente não gosta de quem lhes faz frente, e, quando se sente ameaçada, emprega todas as ferramentas ao alcance do seu poder para travar a vida pessoal e familiar daqueles que assumem a causa de por um fim aos vícios.

Cientes de tudo isto, encontramos força nas centenas de mensagens de apoio que temos recebido de todo o país de colegas e dirigentes que se reveem na nossa luta, no apelo que nos é feito por cidadãos comuns que anseiam por uma mudança que transforme a Região numa terra para todos (e não, apenas, numa terra para alguns) e na confiança inabalável que, desde o primeiro momento, toda a minha equipa sempre sentiu nas causas que nos movem, as mais importantes das quais são limpar a Madeira e o Porto Santo da corrupção que nos asfixia e colocar a política ao serviço dos tantos cidadãos de bem que trabalham, pagam os seus impostos, sacrificam-se por um mundo melhor e merecem um governo que os ouça e que os respeite. Por isso, a todos os que nos têm apoiado e até àqueles que nos querem mal, deixo aqui expressa a certeza de que não recuamos, não cedemos e não abrandamos. Vamos até ao fim, e, com a ajuda de Deus e a confiança dos cidadãos, só paramos na Assembleia, levando a luta do CHEGA e dos cidadãos para o parlamento regional. Vemo-nos lá!                 

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