PS/Açores vai votar contra Plano e Orçamento da região para 2024

O PS/Açores vai votar contra as propostas de Plano e de Orçamento da região para 2024, por "responsabilidade para com o futuro dos Açores", anunciou hoje o líder da estrutura partidária, Vasco Cordeiro.

© Facebook de Vasco Cordeiro

“Esta proposta de Plano e de Orçamento está a agravar a situação da região e a conduzi-la para um beco sem saída e, por responsabilidade para com os Açores, para com as próximas gerações, para com as presentes gerações de açorianos, o Partido Socialista não pode votar a favor desta proposta. Por responsabilidade para com o futuro dos Açores, o Partido Socialista não pode ficar indiferente e só pode, em nome dos Açores, votar contra esta proposta de Plano e de Orçamento”, afirmou Vasco Cordeiro.

O líder regional socialista falava, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, no arranque de umas jornadas parlamentares do partido.

Com o voto contra do PS, é quase certo o chumbo do Plano e do Orçamento da região para 2024 na Assembleia Legislativa dos Açores, documentos que serão votados na semana de 20 a 24 de novembro.

PSD, CDS-PP e PPM formaram governo nos Açores, em novembro de 2020, com acordos parlamentares com Chega e Iniciativa Liberal, que lhes asseguravam a maioria de deputados na Assembleia Legislativa dos Açores.

Apenas o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) já anunciou um voto favorável aos documentos, o que, com os partidos da coligação, soma 27 votos de um total de 57 assentos (para viabilizar a aprovação são necessários 29).

O deputado da Iniciativa Liberal já anunciou que iria votar contra as propostas de Plano e Orçamento.

Os deputados do Chega e do PAN revelaram, em entrevistas à Antena 1/Açores, que não iriam votar favoravelmente, e o líder do BE/Açores anunciou hoje na rádio pública o voto contra do partido.

Em 30 de outubro, o PSD/Açores assegurou que o Governo Regional não se iria demitir caso o Plano e o Orçamento da região para 2024 fossem chumbados.

Últimas de Política Nacional

Exigir que todos cumpram a lei passou a dar multa. O Tribunal Local Cível de Lisboa mandou retirar os cartazes de André Ventura e proibiu o candidato presidencial de repetir a mensagem, numa decisão que Ventura considera ser censura política.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vetou hoje os decretos da lei da nacionalidade, na sequência das inconstitucionalidades decretadas pelo Tribunal Constitucional, devolvendo-os à Assembleia da República.
O candidato presidencial Luís Marques Mendes divulgou hoje uma lista com os 22 clientes da sua empresa, na qual se encontram prestações de serviços em consultoria, comentários e participações em conferências, e que inclui a construtora de Famalicão Alberto Couto Alves.
A Autoridade Tributária classificou como “antiga” uma moradia reconstruída em 2024 pertencente ao ministro da Presidência, António Leitão Amaro, permitindo-lhe pagar menos de metade do IMI devido.
Luís Marques Mendes encerrou a sua empresa familiar e mantém silêncio sobre clientes, contactos e serviços que lhe renderam centenas de milhares de euros.
Foi distinguido oficialmente pelo Estado, elogiado em Diário da República pela ex-ministra da Justiça e apresentado como um quadro exemplar da governação. Meses depois, Paulo Abreu dos Santos está em prisão preventiva, suspeito de centenas de crimes de pornografia de menores e de abusos sexuais contra crianças.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje não remeter ao Ministério Público o caso da adulteração da assinatura da deputada socialista Eva Cruzeiro, considerando não atingir o patamar de crime, embora se trate de ato censurável.
André Ventura defende hoje em tribunal que os cartazes que visam os ciganos são uma mensagem política legítima cujas exceções ou retirada representaria um “precedente gravíssimo” e que os autores da ação pretendem um “julgamento político” da sua atividade.
O candidato presidencial André Ventura afirmou que Luís Marques Mendes está “condicionado”, considerando que as verbas recebidas pelos concorrentes a Belém como consultores não são uma questão menor.
A averiguação preventiva à Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro Luís Montenegro, foi arquivada na terça-feira, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).