Ao longo da História foram várias as correntes políticas implementadas nas sociedades com resultados diferentes para a população. Todas as ideologias têm a sua matriz, as bases e alicerces onde assentam vários conceitos que acabam por definir de uma forma mais evidente essa mesma ideologia.
Centrando-nos na história política contemporânea, após o 25 de Abril, Portugal experimentou durante longos e penosos meses a tentativa de implementação em todo o território nacional de uma ditadura comunista, assente na ocupação de terras e apropriação de tudo o que fosse privado e início de uma sovietização comunista do País, com perseguições a pessoas, tribunais sumários e doutrinação das massas tentando impor uma visão marxista à população.
Felizmente, o 25 de Novembro pôs termo a esse período tão negro da nossa História. Nos finais da década de 70 instala-se definitivamente a Democracia no nosso País, pelo menos em relação a eleições livres e democráticas. Segue-se um período bastante conturbado economicamente com duas falências financeiras do Estado, em 1977 e 1983, ambas com Mário Soares como Primeiro-Ministro, depois em 2001 já com outro socialista no poder, António Guterres, abandona o País deixando-o num “pântano” e à beira de uma nova falência financeira e um Governo mergulhado em alguns casos de suspeita de corrupção.
Em 2011 mais um pedido financeiro de ajuda externa, com outro Primeiro-Ministro socialista, José Sócrates, não sem antes já termos assistido a vários escândalos: o caso Freeport, a licenciatura ao Domingo, a tentativa de compra de um canal de televisão apenas para silenciar um programa de investigação incomodo para o Governo de então, o cofre da Mãe, o motorista, as fotocópias, a casa de Paris, o amigo e uma infinita teia de casos de governantes em seu redor envolvidos em casos de justiça.
Anos mais tarde, o País assistiu através das escutas e do processo judicial de todo o “modus operandi” dos negócios “pessoais” e a forma completamente lesiva para o erário público de como Governo da República tratava os negócios do Estado, sempre na perspetiva de retirar proveito pessoal dos mesmos. Em 2015, depois de perder as eleições, inicia-se uma negociação entre os Partidos de Esquerda e o socialista António Costa constrói a “geringonça”, mais tarde acaba por vencer novas eleições com maioria absoluta e a partir desse momento foi absolutamente público e notório os inúmeros escândalos quase semanais de altos cargos envolvidos em teias de corrupção e favorecimentos pessoais.
É uma interminável lista de demissões de Ministros, Secretários de Estado e Chefes de Gabinete, todos eles envolvidos em escândalos, alguns tinham sido nomeados já envoltos em polémica e que mais tarde veio-se a confirmar o pior cenário, em um total desrespeito pelo Estado e pela causa pública e demonstrando também uma imagem de impunidade e de políticos intocáveis.
A esmagadora maioria dos governantes do Governo socialista de António Costa emana do ruinoso Governo de José Sócrates, a única diferença: no Governo de Sócrates, ninguém nem nenhum Ministro sabia de nada em relação às suspeitas de corrupção do Primeiro-Ministro; no Governo de António Costa o Primeiro-Ministro durante todos estes anos nunca sabia de nada! Sempre desvalorizou e até achava insultuoso o escrutínio da oposição e comunicação social em relação aos governantes que ia nomeando para altos cargos do Estado.
Depois de todos estes períodos de governação socialista ruinosos para o País, podemos iniciar uma nova denominação dentro da ciência política e acrescentar ao comunismo, fascismo, liberalismo, marxismo, uma nova ideologia praticada por um Partido Político em vários momentos da história contemporânea política portuguesa: “o Corruptismo”.
Uma governação assente, quase sempre em teias de corrupção que lesa o erário público, atrasa economicamente o País, conduzindo-o à falência financeira do Estado e com um objectivo primordial: favorecer os interesses pessoais dos governantes.