12 Maio, 2024

Os jovens não sabem nada

Os tempos mudaram drasticamente! Podemos dizer que quase de uma hora para a outra. Estamos estagnados e acorrentados a pensamentos e modos de vida de há 30 e 40 anos atrás.

A evolução implica mudança e adaptação às transformações das sociedades e acima de tudo reconhecer que existem necessidades e carências que as gerações emergentes não podem nunca ser privadas.

Nunca foi tão verdade que aquilo que nós vemos está fortemente interligado com aquilo que nós somos. O português assiste recorrentemente a uma governação com falta de seriedade, conspirações, malabarismos com dinheiro público e um desinteresse total pela decadência e destruição das suas vidas. Não admira que a nossa gente tenha vindo também a perder o interesse no país, no governo, na pátria, no respeito, na família e na integridade. É apenas o espelho daquilo que os “nossos” líderes fazem por cá.

O problema é que os jovens no meio destas fragilidades todas não sabem nada. “Eles” não sofrem, não têm sentimentos, não têm necessidades e aparentemente apenas vagueiam pelas ruas do país. Indiretamente são estas as palavras que descrevem as nossas gerações, ditas e citadas por governantes que nunca passaram uma dificuldade na vida. Mas afinal isto pode até não querer dizer nada. Apenas assistimos a uma crise habitacional, impostos inexplicáveis, salários de sobrevivência, mercado de trabalho à beira do abismo e um esforço tremendo para colocar um simples pão em cima da mesa. As virtudes do esquerdismo já deram provas da sua ineficácia.

Mas, nós temos algo a dizer apesar de na maioria das vezes pouco importar. É que a maturidade não se ganha nem nunca se ganhou com anos de idade, ganha-se com as responsabilidades e dificuldades que passamos e assumimos desde cedo nas nossas vidas. Talvez isto queira dizer um pouco sobre quem nos afunda.

Nunca se viveram tempos tão miseráveis como os de hoje. Talvez, só talvez, fosse oportuno reconhecer que o pódio se desgasta, o rendimento quebra-se, a produtividade desacelera e a memória atinge o seu limite.

Valorizar o que é nosso é mais que um sinal de respeito, é sentir orgulho daquilo que somos feitos. Portugal, um país com jovens cheios de sonhos e ambições, mas também com muitas lágrimas derramadas, muitas incertezas e muitas carências. Quando se vive num território em que os portugueses não estão em primeiro lugar, olhamos para fora e começamos a pensar que os “outros” é que talvez sejam um exemplo e “lá” é que vou ter uma vida minimamente digna.

O sonho continua de pé! Ver Portugal como um exemplo pelo mundo fora, lugar onde se faz respeitar os princípios universais com uma justiça sólida e imparcial. Um povo com poder de compra, habitação, saúde e vontade de ficar cá!

O esforço que cada um de nós faz para alcançar os seus objetivos é motivo de homenagem. De pouco serve um governo procurar condecorar os “seus” jovens quando estes alcançam feitos históricos no estrangeiro! Pois para lá chegarem enfrentaram um mar de dificuldades, de sucessivos “não é possível”, de solidão e descrédito. Precisar de sair do seu país para ser valorizado e obter condições de crescer na carreira é no mínimo deprimente. O que não pode continuar a acontecer é permitir que o esquerdismo se aproveite do esforço e das conquistas dos portugueses para alimentara a sua estrutura e ego.

Precisamos de menos burocracias e mais atividade no terreno. Mais compromisso, coerência e noção daquilo que significam os cargos públicos de uma nação. Trata-se de uma responsabilidade para com o país e com a sua população. São postos que influenciam e condicionam a vida de milhões de pessoas diariamente. Por essa razão é que o mérito deverá sempre ser o critério de seleção nestas circunstâncias. A conveniência, os favores e as teias genealógicas têm os dias contados. Portugal não aguenta mais!

A luz está ao virar de esquina, os jovens começam a compreender que estamos mal e a mudança será inevitável!

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