Novo navio multifunções da Marinha vai custar 132 milhões de euros e estará pronto em 2026

O novo navio multifunções da Marinha, "D. João II", terá um custo de 132 milhões de euros, com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência mas também investimento estatal, prevendo-se que entre ao serviço no segundo semestre de 2026.

© Facebook Marinha Portuguesa

O contrato para a construção deste navio ficará a cargo dos estaleiros holandeses Damen e será assinado hoje numa cerimónia com a presença do primeiro-ministro, António Costa, da ministra da Defesa, Helena Carreiras, e do chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo.

Esta Plataforma Naval Multifuncional – cujo conceito foi desenvolvido pelo almirante Henrique Gouveia e Melo – é um projeto financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no valor de 94,5 milhões de euros, mas também por verbas estatais correspondentes a 37,5 milhões.

O investimento vai ser feito por fases até 2026.

De acordo com o Ministério da Defesa, o investimento inicial de 94,5 milhões de euros proveniente do PRR teve de ser reforçado, depois de no primeiro concurso, lançado no ano passado, o único candidato qualificado para desenvolver o navio multifunções não ter apresentado qualquer proposta dentro dos prazos, uma vez que o preço base foi considerado pelo mercado como demasiado baixo.

O Navio da República Portuguesa (NRP) D. João II terá tecnologia de ponta que vai permitir a monitorização dos oceanos e investigação oceanográfica bem como o acompanhamento da ecologia marinha.

O navio estará também apto para operações de emergência, vigilância, investigação científica e tecnológica e monitorização ambiental e meteorológica, funcionando como um ‘porta drones’ aéreos, terrestres e submarinos.

Consoante a função a desempenhar, podem ser colocadas nesta plataforma equipas especializadas para determinados períodos de tempo em missões específicas.

Após o primeiro concurso ter ficado sem propostas, foi lançado um segundo concurso internacional com qualificação prévia, e, segundo o Ministério da Defesa, “apresentaram-se a concurso quatro empresas e/ou consórcios e qualificaram-se duas” – sendo que dessas, apenas uma apresentou proposta.

Últimas do País

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça elogiou hoje a iniciativa de juntar no parlamento os principais agentes da justiça, para fazer "a ação acontecer", e considerou que os sistemas digitais nesta área estão obsoletos.
Portugal está preparado para responder a eventuais emergências causadas por doenças transmitidas por mosquitos e carraças, afirmou hoje o presidente do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, instituição que passou a coordenar oficialmente a Rede de Vigilância de Vetores.
A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez revelou hoje que a Polícia Judiciária (PJ) realizou na terça-feira buscas no quartel, em particular nos equipamentos informáticos da corporação, e que não há arguidos constituídos.
A Polícia Judiciária pediu hoje ajuda à população da Grande Lisboa com informações que permitam encontrar os pais de um bebé encontrado morto em agosto de 2024 numa empresa de tratamento de resíduos sólidos em Cascais.
Um homem de 39 anos e uma mulher de 31 foram detidos no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, por suspeita de tráfico de droga, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Um rastreio nacional à diabetes tipo 1 na população pediátrica revelou que uma em cada 300 crianças já estava a desenvolver a doença silenciosamente e que três em cada quatro menores com sinais precoces da doença não têm histórico familiar.
Um grupo de 49 países, entre eles Portugal, comprometeu-se a combater os incêndios florestais através da prevenção e de uma maior cooperação internacional.
Os distritos de Viseu, Leiria, Coimbra, Viana do Castelo, Braga, Porto e Aveiro estão hoje sob aviso amarelo devido à previsão de chuva por vezes forte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O combate à abstenção, que é particularmente elevada nas comunidades portuguesas, é um dos objetivos da campanha de esclarecimento sobre as próximas presidenciais que a Comissão Nacional de Eleições vai promover e pela qual pagará até 450 mil euros.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou desde janeiro e até 15 de outubro 6.616 acidentes envolvendo motos, dos quais resultaram 98 mortos, 547 feridos graves e 4.822 feridos ligeiros, informou hoje a Guarda.